Monday, February 16, 2015

O Homossexualismo de Sócrates a Cristo: A História de Uma Separação

 Receber sem esporas e entregar sem cascas.


Diálogo que ocorreu no Sexto Dia da Criação  e antecedeu a criação da mulher:
Deus, vendo que a semente não acontecia, falou -vou te dividir, Adão,vou te separar..de ti mesmo.
 A educação é a memória da ciência, a consciência que se tem de um aprendizado. E desse modo, uma estreita relação com a colheita, que pode ser facilmente entendida como um Simpósio, onde o que parece óbvio, não está contido nas palavras, mas nas ações de seus intérpretes: não apenas meros atores, mas parte integrante de uma ação, de uma grande questão, talvez a mais importante ou a mais relevante: frutificar ou desfrutar? Se entendida como uma frutificação, a educação assume objetivos, sentidos, possui um juízo, e por isso, seu amado é o propósito. Mas, se desfruta, o ato de comer pode ser primariamente entendido como obsceno:Comer a maçã não possui o mesmo sentido de plantar, pois se tratam de ações diferentes.Quem planta, escolhe, prepara, projeta, posiciona, questiona e lamenta. Quem desfruta, aproveita, por isso, tão facilmente rejeita aquilo que comeu. Como entender o compromisso do amor(?).Por isso, cuidado em tentar projetar um sentimento que se tem tão pouco entendimento em algo tão complicado como é a educação. “Quem ama educa”: e isso é colocar critérios no amor. O amor não possui virtudes, porque sua atitude é irracional, não possui moral e, portanto, não possui juízo. O amor é uma passagem e não uma parada obrigatória do bem, onde os poréns parecem não ter fim. Quais as obrigações do pai e quais as obrigações do filho? O que é de fato educar? Dá pra comparar? Quem educa melhor: o amor ou a virtude? É preciso preparar para dar? O que é a preparação? Como desentender a sua destruição? E o que deve ser preenchido, imediatamente após a invasão? A formatação que se segue também não pode ser entendida como um crime sexual, um estupro da consciência? Como não perceber que, de quem recebeu, foi estuprado também?O Simpósio - a propósito, vocês conhecem o Simpósio de Platão, obviamente, acho que pessoas inteligentes, culturalmente ativas, investigadoras natas, do bem e do mal, todos possuem conceitos de moral, não perderiam seu tempo lendo qualquer coisa, além do mais quando se trata de homossexualidade. É um divisor de água, dividiu até o homem e a mulher, separou-os em células isoladas, isoladas em si mesmas. A homossexualidade - pra falar a verdade, a palavra só foi falada a primeira vez no século XIX-, antes ela era mal entendida e, mesmo hoje a homossexualidade é um desafio, até mesmo para quem não é homossexual. Então, nada mais justo do que botar junto, em meu entendimento, os dois maiores homossexuais da história: Cristo e Sócrates.  “Porra, Anne, Sócrates era homossexual assumido, mas de Cristo existem muito poucos relatos...”: é verdade.O que chama mais atenção na vontade: o que é mais ou o que é menos? Em quê o amor é obsceno? O que escondia a folhinha de Adão: o juízo ou o coração?O que Cristo escondia atrás do sudário? Seu corpo ou seu espírito? Seria digno dizer que ele não estava pelado?Alguém já viu alguma pintura de Cristo pelado? O que isso escondia de fato? Digo, não somente ao fato, Cristo não está nú inteiramente, digo, existem verdades escondidas de Cristo ou o que se viu é o suficiente... digo: tem algo que não se saiba de Cristo? Talvez por isso se saiba tanto de Sócrates e tão pouco de Cristo, talvez Cristo não quisesse de fato se esconder, mas acabaram escondendo ele, e o porquê disso não deveria ser mistério, não pra alguém que veio trazer a pureza e a clareza. Platão reclamava de Sócrates, por Sócrates não esconder nada e cobrar isso nos seus critérios educacionais. Embora o Simpósio seja entendido como sexo, ele é inteiramente educacional, aliás, de tudo que li sobre o assunto, nunca vi ninguém afirmar se ali haveria sexo, tem muitas transliterações, muita má tradução, tradução intencionada, mas muito pouca afirmação de que de fato isso acontecia, como também discussões ou provocações sem que aquilo fosse aceito, muito mais do que permitir. Por se tratar de pessoas livres, o conceito de moral não era algo bem definido, o conceito de virtudes apareceria depois, com Aristóteles, que ficou intrigado também com a homossexualidade, e quis provar a todo custo que a homossexualidade era algo que se adquiria, e não exatamente algo natural. A confusão histórica que se seguiu envolvendo o ‘mundo natural’ e o ‘mundo da moral’, foi tomando uma roupagem, a liberdade passou a ser vestida com a igualdade: e o sexo virou uma virtude. Poderia citar outros Gregos, de fato não fiz uma inquisição pra saber quem era viado, mas os Gregos, todos Eros, de fato eles não gostavam de Era, porque de fato eles eram, não havendo nenhum congresso com o sexo oposto, a não ser especificamente para produzir semente, depois da lei, é claro, que os obrigou a ser homens, homens sexuais, sexuais ativos, digo, homens cuja sexualidade possuía um único princípio ativo: a semente. No caso específico de Aristóteles, tive que procurar muito, primeiro porque queimaram tudo do cara, ele havia escrito algo muito interessante: O Paradoxo da Unidade: ele gostava muito dessa idéia, mas não conseguiu, veja você, talvez o ser mais racional que já pisou nesse universo, encontrar uma resposta pra pré-existência. Por isso, rejeitou a proposta de Demócritos, O Átomo, ele perguntava: de fato que uma única coisa poderia estar presente em tudo, mas seria a união de todas as coisas que fez essa unidade?Escreveu outras coisas complexas também, o “mundo natural e as coisas adquiridas” e tentou entender o homossexualismo na natureza. Consta em sua biografia o seguinte:Aristóteles antecipa a etiologia moderna mostrando que o comportamento homossexual entre pássaros está linkado com camadas de dominação e submissão. Em várias passagens ele fala das relações homossexuais entre notáveis homens Atenienses e garotos como uma questão de curso. Seu tratamento de amizade (Nicomachean Ethics, livros 8 e 9) enfatiza que seu caráter é mútuo, baseado na igualdade das partes, a qual requer tempo para completa consolidação. Ele toma como dado que a verdadeira amizade só pode ocorrer entre dois homens livres de status igual, excluindo escravos e mulheres.[http://www.williamapercy.com/wiki/images/Aristotle.Pdf]
Havia escrito que o mundo que conhecemos foi construído por homossexuais e, de fato, o meu entendimento, do que chamo de homossexualidade, é muito difícil de ser captado, por isso, este artigo sobre essa questão polêmica que envolve a educação e a homossexualidade. Afirmo que nossa educação, a educação que prevaleceu, foi uma educação homossexual. Perceba que Cristo, em seus simpósios –podemos chamar a Santa Ceia de um Simpósio, sim–  Cristo se mostra na posição, em muitas passagens, de amante e, de seus apóstolos, de amado. Alguém sabe a idade de Mateus? De Judas? Qual realmente era a idade de Cristo? Um Rabino de época jamais seria um homem de 33 anos, ainda que já nascesse sabendo, mas por Leis do próprio Torá, poderia lecionar após os 30, mas não na condição de Rabino. De fato a idade de Cristo não é relevante, nem dos seus apóstolos, nem muito menos as suas condições sexuais, nem de fato o que acontecia, tou chamando a atenção que existem coisas escondidas e, se não estou pormenorizando, é porque possui um significado muito especial: a educação: havia uma forma de educar muito semelhante com a dos Gregos: a educação acontecia entre homens.O Simpósio é muitas vezes entendido como “duelo de bichas”, uma “filosofia anal”, “pederastas irresponsáveis”, e o mais interessante é que Sócrates teria sido o responsável pela morte da consciência de muitos jovens. Se isso é verdade ou não, nunca ficou claro, até porque, em outras passagens de Platão, como a do Julgamento de Sócrates, por exemplo, nunca apareceu ninguém para depor contra ele, ele foi sentenciado sem testemunhas. O motivo pelo qual simpatizo mais com Sócrates e não me simpatizo com Cristo, é basicamente porque Sócrates não tinha a intenção de esconder nada, nem de falar só o suficiente e, aparentemente, não tinha nenhum problema com sua homossexualidade, digo, não tinha um problema sexual, a não ser o seu próprio de nascença: gostava de garotinhos, mas de fato, pelos relatos de Platão - que tinha o hábito de pormenorizar as coisas, ao contrário dos Evangelhos, que têm o hábito de esconder as coisas - não dá pra saber ao certo qual a idade dos garotinhos. Havia leis que definiam muita coisa, mas a idade sempre foi algo subjetivo, sabe-se que a infância sempre foi desrespeitada ao longo da história, muito mais na mulher do que no homem, crianças de 5 anos não podem entrar mais em uma fila especial no banco, uma criança de 5 anos já é considerado um adulto em potencial, mas isso não é considerado estupro, trata-se de um processo de frutificação e não de desfrutamento, por isso, a questão de que o sistema Grego não prestava ‘porque aplicava força em incapaz, e isso fere a moral, os princípios democráticos’ pode ser, à primeira vista, razoável e, é provável que muitos “homens” tenham “adquirido hábitos estranhos” e que isso realmente possa ter produzido efeitos dramáticos em suas vidas, a ponto de se constituir em vício, mas também seria muito improvável supor que um único critério de seleção fosse o fato de “o jovem ser bonito”, que fosse difícil ou impossível perceber que uma criança, um jovem, ou um adulto em formação, não apresentasse sinais claros de suas preferências: é algo inescondível, por maior que seja o otimismo de seu pai. De fato que é mais fácil culpar os costumes do que a natureza, sem que isso não implicasse numa culpabilidade a Deus.O formado presidente da Paramount e da Disney, Kbonikowsky, afirma que:“Os doze discípulos de Jesus eram provavelmente jovens, quase todos abaixo dos dezoito anos e alguns tão jovens quanto quinze anos. Eles estavam todos mais para alunos de colegial, com exceção de um.Não existe nenhum indicador nas Escrituras de uma idade específica para nenhum discípulo. Então nós olhamos através das lentes do contexto histórico assim como também as pistas derivadas das Escrituras.Na época de Jesus, um homem Judeu recebia uma esposa após a idade dos 18. Pedro era o único que se tem conhecimento de que foi casado. Em Mateus 8:14-15, nós aprendemos que Pedro tinha uma mulher quando Jesus curou a madrasta dele. De novo, Escrituralmente, as mulheres de nenhum dos outros discípulos é mencionada.Educação daquela Época:Por que nós assumimos que os discípulos de Jesus eram tão jovens? A tradição da educação daquela época indica isso. A educação para a criança Judaica concluía-se à idade dos 15.Para aqueles brilhantes (ou ricos) o suficiente, educação superior consistia em estudar sob um Rabino local. Se eles não encontrassem um Rabino que os aceitasse como estudante (muito parecido com a aplicação para entrada em universidade), então eles entravam no trabalho a força por volta de meados da adolescência. Na maioria dos casos, eles aprendiam sob seus pais e trabalhavam para a prosperidade da família.A maioria dos discípulos já estavam em aprendizagem em seus comércios, como no caso dos discípulos James e João.Um Rabino aos 30 Anos:Historicamente, um rabino daquela época começaria a aceitar alunos por volta dos 30 anos de idade. Foi na idade dos 30 que Jesus, nós acreditamos, começou seu ministério público. Isso também encaixa-se com as tradições rabínicas da época.Por que Jesus foi considerado um desmedido pelo status quo? Ele não era um rabino que ensinava em uma sinagoga. Ele ensinava em portos na beira do mar e no topo da montanha. (...) Diferente dos retratos cinemáticos do passado e mesmo das últimas minisséries de TV, o The Bible no ar agora, os discípulos provavelmente não eram homens de meia-idade. Não só é contra os tempos históricos mas voa na face das Escrituras. O único que deve ter sido mais velho, além de Pedro, foi Mateus (Ele tinha uma profissão como coletor de taxas).”
[fonte: https://kbonikowsky.wordpress.com/2008/08/20/jesus-disciples-a-teenage-posse/]
O que torna mais controverso ainda, porque João pode, ou poderia, ter de fato 13 anos... : por que não?. Existe também um argumento interessante que, vem da comunidade ateísta, que diz o seguinte:“Os apóstolos deveriam ser as 12 pessoas mais famosas na história. É dito a nós que eles foram escolhidos a mão por Jesus para testemunhar seus maravilhosos feitos, e receber as boas novas de seu reinado até os fins da terra.O que torna, de tudo, o mais surpreendente, que nós não saibamos absolutamente nada sobre eles.Nós sequer conseguimos ter certeza dos nomes deles: os evangelhos listam uma coleção de mais do que vinte nomes pros tão-chamados doze discípulos – com Bartolomeu algumas vezes aparecendo como Natanael, Mateus como Levi e Judas como Tadeu, Lebbaeus, ou Daddaeus!Deveria ser aparente que se os doze fossem realmente figuras históricas, com um papel de tal importância na fundação e crescimento da Igreja, seria impossível haver uma confusão tão bagunçada sobre as questões básicas de quem eles realmente eram.Mas o que nós sabemos sobre qualquer um deles?“Doze Bons Homens e Verdade”?O fato é que para sete dos doze, nossa única fonte antiga, os Evangelhos, não dizem absolutamente nada sobre eles. Eles são apenas nomes numa lista.Não é meio estranho que pessoas tão valorosas, infundidas com o Espírito Santo e dados poderes para curar os doentes e expulsar demônios, não escreveram nada, nem tiveram nada escrito para eles ou sobre eles? Não é estranho que homens escolhidos para serem testemunhas oculares dos poderosos feitos de Jesus, não escreveram declarações de testemunhas oculares, não deixaram sermões, nenhum memorando, nem cartas, nem ensinamentos, nem palavras concisas de encorajamento?Tudo que nós temos sobre “os doze” são lendas conflitantes de histórias fantásticas de uma data muito posterior, histórias altas sobre onde eles foram, o que eles fizeram e mais especialmente como eles morreram.As mortes deles, como parece, foi relatada em detalhes lúridos e apaixonados. E são as mortes gráficas dos discípulos que resolvem a charada. Todos nós ouvimos o clamor apologético: “Teriam eles morrido por uma mentira? Portanto a história de Jesus deve ser verdade”.Mas nós todos sabemos quão útil para uma causa é um mártir morto, mesmo que ele seja uma ficção.”[Fonte http://www.jesusneverexisted.com/apostles.html]
Existe também um relato da Santa Ceia, de João, que possui todo um glamour, a questão que envolve o amor especial de Cristo: como assim “o apóstolo que Cristo amou”? ele não amou os outros?  Em quê João era especial exatamente? Existe dois princípios sendo rompidos: a igualdade e o universalismo: antes mesmo das implicações sexuais. Não são considerações estúpidas, pelo que já foi dito: os apóstolos não têm rosto, ou pelo menos, não tinham: O de João apareceu. E pasmem[!], era realmente muito jovem, muito parecido com qualquer outro jovem da Grécia Antiga:
As imagens são validadas pelo Vaticano. Tá bem diferente daquelas dos filmes, dos livros(...). A divulgação autorizada, aquilo que se permitiu acreditar, reza sobre homens adultos, que regulavam com a mesma idade de Cristo, ou até mais velhos, Jesus não aparece reunido com jovens. Como também não seria estúpido supor que muitos pais judeus estariam preocupados com a corrupção da mente de seus filhos também, uma vez que um judeu, desde que nasce, é massivamente tutelado pela sua instituição rabínica.Também não é estúpido supor que Jesus, pelo critério de limpeza e pureza, iria procurar seres mais jovens. Hoje uma criança com 6 meses está na creche, e a corrupção de mentes começa bem cedo. Por isso, chamo a atenção dos leitores praquilo que vai ser mostrado e, o que é mais interessante, é que nos relatos Gregos, eles não estão interessados em esconder nada, como aconteceu com o Cristianismo: onde os apóstolos sequer têm um rosto e uma reminiscência, uma identidade... como assim[?!]: os Gregos, 500 anos antes possuem um histórico e, o outro, mais recente, não tem, se perdeu, sumiu(?!): mas no entanto esses rostos foram pintados, todo mundo já viu os filmes de jesus e seus apóstolos e seus rostos estavam lá, de onde vêm essas idéias? Fala-se que o Renascimento foi a retomada dos valores Greco-Romanos, eu particularmente, entendo aquilo como uma Ressurreição de Cristo. E essas imagens, aquilo que se queria projetar, dada a tecnologia e o estado da arte, os evangelhos foram pintados, foram esculpidos e foram transformados em realidade. Do mesmo modo, as indústrias do cinema, e isso envolve cor e som: fez uma animação, mas de fato sempre seguiu um padrão, porque sempre existiu um roteiro em suas mãos, e isso definiu não só aquilo que foi editado, como aquilo que foi produzido.E isso não é corrupção de mente?Então, antes que adentre, e de fato, tou tomando cuidado especial de fazer essa supercomplicada passagem dos Evangelhos para a filosofia Grega Clássica, o assunto não é tão extenso, é basicamente o Simpósio de Platão, traduzido direto do Grego, por uma grande tradutora e que o fez com grande propriedade [Bernadete] e, juntar o pensamento desses três ‘gigantes’ [Sócrates, Platão e Aristóteles], um ponto em comum das duas filosofias: o homossexualismo no contexto educacional.No final, comparar o entendimento do que é amor no conceito de Sócrates e no conceito de Cristo, para, em seguida, fazer a minha avaliação final e, aí é meu pensamento, sobre o que aconteceu com aquilo que chamamos de homossexualismo: essa é basicamente a proposta da imagem dos bonecos.Desde já, existe algo a ser entendido, vim martelando nessa tecla, a questão do servo e do Senhor e, ela é análoga à questão do Amante e do amado: são homens, necessariamente. Cristo não ministrava pra mulheres, ministrava para homens, seus pupilos eram homens, a divindade de Deus era transmitida através do homem. Do mesmo modo, no universo Grego, havia escolas, e havia também tutores pessoais, estes eram os mais caros e, muitas vezes, indisponíveis. E o porquê disso não é um mistério. Acho que um bom cristão pode entender perfeitamente meus argumentos no sentido de que Cristo foi escondido, mas ele mesmo, desde o início, não teve a intenção de se esconder. Por isso, esconder é a palavra-chave dos meus argumentos, porque ela não só está linkada com a homossexualidade, como também, primordialmente, com a educação.Adão e Eva se esconderam depois que obtiveram o conhecimento ‘do bem e do mal’, leia-se: o juízo. Mas antes de se esconder de Deus, já estavam se escondendo um do outro: não porque estavam atrás da árvore, mas porque estavam com uma folhinha de parreira. Por algum motivo, o sexo foi escondido. E isso, leia-se “aviso”: aquilo é proibido. Mas proibido o quê exatamente? Existe uma censura ali, existe restrições, existe uma Lei, e essa Lei é descrita em Levíticos, a mesma pessoa que escreveu o Gênesis. Do mesmo modo, a restrição imposta de que um homem não pode copular com outro homem não restringe um homem poder amar outro homem, porque senão, o amor de Jonathan e David seria censurado por Deus. Os Gregos deram um substancialismo muito convincente e, até certo ponto, verdadeiro, sobre o ‘verdadeiro amor’ e isso é basicamente o que Cristo defende também: que isto só pode ocorrer entre homens, entre o Mestre e o aprendiz, entre o Senhor e o servo, entre o Amante e o amado. Do mesmo modo, a Bíblia afirma e, isso se constitui a grande crítica do substancialismo falho, mas isso só reafirma mais a minha posição, de que, Tal sentimento divino só estaria presente no Sêmen do homem: não só pelo desentendimento da semente, mas pela condição de órgão sexual masculino. Se tal aberração foi proposta na natureza e a consequência disso soa como uma gargalhada na mulher e ao mesmo tempo valida o homossexualismo implícito, denuncia a existência de um tipo de educação. O Simpósio era uma reunião de “queridos”, de filósofos, em casa de um Grego, que suportava esse encontro, não havia um lugar específico, mas não era nada escondido, só iam convidados, havia jovens e havia adultos, havia álcool e havia muita conversa: cada participante tinha que levar um discurso e havia um duelo mental, aquele que tivesse o maior racionalismo venceria. Haviam mulheres por lá também, mas assim como nos Evangelhos, faziam papel de mulher também: não participavam da conversa, no máximo ouvintes, exerciam funções quando requisitadas. Não existe nenhum relato nos Evangelhos de que alguma mulher deu algum conselho importante a Cristo e que, isso tivesse sido relevante a ponto de influenciar em qualquer decisão sua.Mas não havia brigas nos Simpósios, e a existência de sexo é ‘discutível’, não era uma “orgia” no padrão Romano, não que não existissem orgias na Grécia, a questão é que Sócrates possuía, em toda sua existência, uma capacidade argumentativa maior que seus companheiros e, é destes discursos, destes relatos, que se pode haver uma comparação, porque Cristo foi quem teve a maior capacidade argumentativa em sua época. Os argumentos de Cristo todo mundo conhece, respiramos eles todo dia, o que nem todo mundo conhece são os argumentos de Sócrates. Platão é quem escreve sobre Sócrates, porque Sócrates ele mesmo nunca escreveu nada, muitos historiadores inclusive questionam se Sócrates existiu mesmo ou se era o álter-ego de Platão, mas, em sua biografia consta que ele não foi ensinado por homem, mas por uma mulher, uma Suma-Sacerdote, Delphini. Mas assim como Cristo, ele leu também a mitologia Grega, conhecia Homero e muitos outros: Com o passar do tempo, Patão passou a ter os mesmos pensamentos judaicos, inclusive casou e teve muitos filhos, mas no que tudo indica, nunca esqueceu o seu verdadeiro amor. Mas pressionado pelo recém-criado regime, a Democracia, ele achou que teria encontrado uma fórmula de adequar esse homossexualismo Grego, os problemas que envolvem a infância e a juventude, e um pensamento que acabou virando Lei Grega. Ele dizia o seguinte:

Platão: “Era exatamente este o meu próprio significado quando eu disse que eu conhecia um device para o estabelecimento desta lei de restringir o intercurso procreativo à sua função por abstenção de congresso com seu próprio sexo, com seu deliberado assassinato da raça e seu desperdício de semente da vida num solo pedrado e rochoso, onde ela nunca enraizará e dará seu fruto natural, e igual abstenção de qualquer campo mulher onde você não deseje colheita".
 [Leis VIII 838e-839a).

Similar a essa Lei também pode ser encontrado perfeitamente em Mateus 13, uma literatura que roda em paralelo com os dizeres de Platão. Outra curiosidade também é que Cristo, em uma passagem de Marcos extremamente embaçada, ministrou também para um jovem nú, pedindo a todos que se retirassem, pois ele ia ensinar a palavra de Deus para o jovem sozinho, e conforme todos se retiravam, ele adentrava com o rapaz nos arbustos.Havia um grande problema aí, e essa é a tônica da questão: se esse hábito entre o pupilo e o mestre poderia levar a uma condição de ‘homossexualismo adquirido’,  e que isso seria uma falha no sistema educacional, desconsiderando o fato de que não é desconhecimento de ninguém sobre a pedofilia que ocorre e sempre existiu na Igreja Católica, e que a pedofilia nunca deixou de existir no sistema atual e que os maiores estupradores são os próprios familiares, desconsiderando ainda o estupro sobre a mulher. Os países cristãos são os maiores estupradores do Mundo, o Brasil em 1º lugar (Dados da ONU/2012). Penso que o estupro, antes de mais nada, é uma palavra muito grande, com alcance ilimitado. Não estou, no entanto, defendendo que a pena que Sócrates recebeu ou o que ele foi, o tenha tornado ilegível e que desmereça a sua condição de Grande Tutor, muito mais do que um grande amante: e seus conhecimentos tenham sido invalidados por serem, ao longo da história, a melhor crítica já feita à Democracia: motivo pelo qual ele morreu: Sócrates questionava a Liberdade, que ela vinha de uma união, enquanto Cristo se posicionava que a liberdade vinha de uma separação, de modo que, o que deve ser pesado, e é isso que estou escrevendo, é que algo relevante tenha se passado despercebido: o amor.Bom, separei aqui algumas partes relevantes do Simpósio, e ao comentá-las, concluo o meu raciocínio. Lembrando que o único propósito em confrontá-las com os Evangelhos é, apenas, no sentido educacional.Em Simpósio, Phaedrus, que na realidade, é uma das falas de Sócrates [Platão manipula os personagens, mas o pensamento ali é de Sócrates], diz o seguinte:Phaedrus: “nem os pais de Eros existiam, nem são falados por ninguém: seja autor de prosa ou poeta. Mas Hesíodo diz que Caos veio primeiro: Então, depois, a terra, e em seguida, Eros. Após o caos, ele diz, veio a Terra e Eros.E Parmênides diz que Gênesis, o primeiro de todos os deuses, concebeu Eros.
Akousilaus concorda com Hesíodo também. Então existe um consenso entre muitas fontes de que Eros está entre os mais velhos. E já que ele é o mais velho, nós temos ele como a causa dos maiores bens, pois eu mal posso apontar para um bem maior para alguém ter, da juventude em diante, do que um bom amante, e para um amante, um amado. Pois aquele o qual deveria guiar os seres humanos que vão viver justamente ao longo de suas vidas, não pode ser implantado, nem pelas amarras de sangue, nem honra, nem riquezas, nem nada mais tão lindamente como por amor. Agora o que eu digo que isso é? É a vergonha na face das coisas vergonhosas e ambição honrável na face das coisas lindas; pois sem eles nem a cidade nem uma pessoa privada poderá cumprir feitos lindos e grandiosos.”[Simpósio-Platão- Pgs. 237-240]No Julgamento de Sócrates, Sócrates questiona Mileto –‘Será possível, Mileto, que só eu faço mal e todos os outros fazem bem?’­ – Isso é análogo a Cristo, que dizia que só ele era o bem.Uma particularidade no ministério de Sócrates e que diverge substancialmente do de Cristo, independente do homossexualismo presente entre ambos - como já disse, homossexualismo é uma palavra complicada, estou apenas desenvolvendo meu raciocínio fazendo um paralelo de algo incrível: Liberdade de consciência e crença. E alguém naquele momento se sentiu ofendido. No entanto, o rugido não estava exatamente aí, a liberdade em si, mas em algo não menos glorioso que a virtude: o amor.Ainda no Simpósio, um pouco antes da narração acima, Sócrates entrou na casa do Anfitrião [Agathon] o qual, de acordo com Platão, estava deitado no final, nos fundos do estabelecimento, após ter sido lavado por um garoto, e de lá do fundo, disse –aqui, Sócrates, deite-se do meu lado, para que, tocando você, eu também possa desfrutar do pedaço de sabedoria que acabou de ocorrer a você enquanto você estava na porteira. Está plano que você a encontrou e a tem, pois de outra forma, você não teria entrado de antemão”. E Sócrates retrucou, dizendo que, se sabedoria fosse transferida de um vaso cheio para um vazio, apenas por tocar um no outro e, que se sabedoria fosse assim, ele cobraria um alto preço para se deitar ao lado dele, pois –‘Acredito que eu seria enchido de você com muito mais justa sabedoria, a minha própria pode transformar-se num triste tipo de sabedoria, ou disputável como um sonho; mas a sua própria é brilhante e capaz de muito desenvolvimento, já que ela brilhou tão intensamente de você quando você é jovem; e ontem se tornou conspiciosa entre mais do que trinta mil testemunhas Gregas.”
[Symposium – pg. 237]Homens adultos (erastai = ‘amantes’) buscavam satisfação sexual entre garotos adolescentes (erômenoi = ‘recipientes do amor’), mas não porque estes jovens homens eram femininos em aparência. De fato, justamente o oposto era verdade. Do homem mais jovem era esperado seguir um código de comportamento que é ensinado a garotas atualmente, i.e., não ser sexualmente agressivos, resistir a avanços sexuais, e não entregar tão facilmente. Quando um garoto finalmente entregava, não era esperado dele ter nenhum envolvimento ativo no intercurso sexual, mas meramente ser um recipiente passivo (intercurso anal e intercural). Esses relacionamentos entre homens e garotos adolescentes não eram meramente sexuais. Eles tipicamente envolviam amizade próxima e tutoria do jovem pelo mais velho nos assuntos de comportamento social e éticas.”A discussão acerca da adolescência pode demorar uma eternidade, do tamanho de uma juventude. Por isso, a virtude foi cotada como o verdadeiro mentor e, em sinergia e paralelo ao Simpósio de Platão, existe uma outra literatura, Satyricon [http://www.gutenberg.org/files/5225/5225-h/5225-h.htm], relata uma situação tipo a “embriaguez da puta: deu pra todo mundo e não cobrou de ninguém”, mas seus serviços foram cobrados, a sociedade assim o fez.

Imagem pertencente ao livro Satyricon de
Petronio
No Capítulo III o autor descarrega uma situação inusitada, uma situação complicada, que a Grécia de Sócrates vivia: a puta: a recém-criada democracia, cobrando dignidade do homossexual - a liberdade - leia-se: cobrando juízo. À medida que os conceitos de virtude emergiam, mais defeitos apareciam. A maior crítica a este período está em Paulo [Romanos 1]: Paulo é engraçado. O que me agrada em Paulo é que ele não é agressivo. É a mesma coisa que me agrada em Sócrates, ele também não é agressivo, sua biografia é a prova disso. Já Cristo é suspeito, porque, do mesmo jeito que ele amava, ele mandava matar: e conseguiu unir as duas ações: matar em nome de amor. Ele deu lá os seus motivos. Já Sócrates, curiosamente, antecipou que, aquele tipo de amor virtuoso levaria a criações de facções, um internamento da vontade em um hospital do medo, levando o extravasamento de seu desejo natural a um mundo projetado externamente, onde a sociedade, com seus artifícios, adornos, complementos, consumiria todo esse sentimento pra si. A negação do “eu” pulsou em um caminho histórico bastante interessante: e o homossexualismo foi misteriosamente inicializado.Por que Cristo não foi contrário à prostituição?  Sócrates diz o seguinte sobre isso:“Sócrates era atraído por adolescentes, como é evidente neste encontro com Charmides em uma palestra (Plato, Charmides 155 d):[Charmides] me olhou de tal maneira que eu fiquei indefeso…e todos aqueles na palestra se reuniram ao redor de nós em um círculo, então de fato, meu bom homem, eu vi dentro de seu manto [de Charmides’] e eu estava pegando fogo e não mais no controle de mim mesmo.”O Simpósio de Platão, uma coleção de idéias sobre o amor por vários amigos de Sócrates, com os pensamentos dele [Socrátes] no final, reconhece a homossexualidade como uma condição. Aristophanes refere-se que haviam três tipos de seres desde o início, eles eram: o macho, a fêmea –e o terceiro tipo de pessoa, o andrógeno [do qual derivam homem e mulher]. É dito que Zeus cortou esses humanos na metade para que eles buscassem sua outra contraparte sexual, ou no caso do ser composto, seu próprio sexo. Aristophanes, então, descreve o último tal como sendo o que preferia seu próprio gênero, no qual ele inclui o lesbianismo, homossexualismo e todos os tipos os quais o filósofo pagão comenta. Young nota que, no Simpósio, Platão antecipa virtualmente todos os elementos na discussão moderna sobre a condição homossexual. Esta realidade mantém-se em oposição à primícia a qual muitos escritores pró-homossexuais se apoiam, na busca de despermitir a condenação universal do homoeroticismo em Romanos 1, Leia-se:“O qual transformou a verdade de Deus numa mentira e venerou e serviu a criatura ao invés do Criador, o qual é abençoado pra sempre. Amém. Por esta causa, Deus os entregou para afeições vergonhosas. Pois as mulheres deles mudaram o uso natural e transformaram naquele o qual é contra a natureza. E, da mesma maneira, os homens também, deixando o uso natural das mulheres, queimaram em suas luxúrias, um em direção ao outro: homem com homem, trabalhando aquilo o qual é sujo e recebendo neles mesmos a recompensa a qual é devida ao erro deles. E como eles gostaram de não ter Deus no conhecimento deles, Deus entregou eles para um sentido reprovativo, fazer aquelas coisas as quais não são convenientes. Sendo enchidos com toda iniquidade, malícia, fornicação, avareza, fraqueza: cheio de inveja, assassinato, contenção, enganação/traição, malignidade: sussurradores, detratores, odiosos a Deus, contumeliosos, orgulhosos, exaltados, inventores de coisas malignas, desobedientes aos pais, tolos, dissolutos: sem afeição, sem fidelidade, sem piedade. Os quais, tendo conhecido a justiça de Deus, não entenderam que aqueles que fazem tais coisas, são dignos de morte: e não só aqueles que as fazem, mas aqueles que consentem que eles o façam com eles.”[Romanos 1:24:32]Essa passagem é bem interessante e mostra uma descrição muito boa sobre o amor, o amor ter sido a origem das coisas. Como dizer, apenas olhando pra cara de Sócrates –e de fato, a cara dele não ajuda, parece um bulldog– se a descrição do amor que ele faz não está correta? Independentemente de se ele tinha ou não o amor. Paulo mostra os Gregos de uma forma genérica, isso é uma posição pessoal dele, da qual Cristo não falou. Como já foi falado, Cristo amou João. E, provavelmente, João amou Cristo e, com certeza, o ‘amor’ de Cristo deve ter contribuído muito para o melhoramento de João, seu engrandecimento, sua glória. O que se percebe é que, onde há amor, não há juízo, de modo que, entender o amor de Cristo envolvido em meio as leis do Torá e o amor de Sócrates fora dos contextos Democráticos, seria o caminho a se seguir.Paulo fala com conhecimento de causa, deve ter encontrado muito problema na Grécia com suas franquias e, quando esteve por lá, deve ter visitado lugares e conhecido pessoas.Fontes adicionais no Simpósio de Platão, os quais evidenciam e advogam a homossexualidade na cultura Grega, incluindo alguns que falam de uma predisposição em relação a isso, inclui O Discurso de Pausanias (181-185c), O discurso de Sócrates (209c-d; 210e-211e). O discurso de Alcibiades (215a-222b). Seleções de Phaedrus (231c-240c) também dão indicações de como a homossexualidade era pensada na filosofia Grega.Mesmo que entre os Gregos existisse também a prática de relações homossexuais entre iguais, era considerada problemática e que, enquanto o homem predominante era considerado como sendo masculino, o que tinha o papel de mulher seria visto como inferior[17]. Em Amores 24, Charicles invoca Platão como dizendo que “enquanto a barba dele não tivesse crescido completamente, ele era amado por todos. Mas, após ele ter passado da juventude para a idade adulta, durante os anos quando seu intelecto até então era imaturo, agora que tinha seus totais poderes de razão, ele era odiado por todos.” Este papel mais provavelmente pertencia a escravos, ou homens jovens que ainda não eram cidadãos.
REPUBLIC:

(Socrates:)  Você conhece prazer maior ou mais ajoelhante do que aquele associado com Afrodite?
            (Glaucon:)  Eu não, disse ele, nem também de nenhum mais insano.
            S:  Mas não é o direito amar um amor sóbrio e harmonioso de ordenação e lindo?
            G:  De fato é, disse ele.
            S:  Então nada de loucura, nada similar de licença, deve ser permitido a anoitecer o certo amor?
            G:  Não.
            S:  Então este tipo de prazer pode não anoitecer, nem poderá o amante e o amado que certamente amam e são amados ter nada a ver com isso?
            G:  Não, pelos céus, Sócrates, disse ele, eles não deverão anoitecer.
            S:  Assim, então, como parece, você assentará a lei na cidade que nós estamos fundando, que o amante possa beijar e passar o tempo com e tocar o amado como um pai faria com o filho, por fins honráveis, se ele o persuadir. Mas por outro lado, ele deverá então associar-se com os objetos deste cuidado para que nunca haja suspeita de nada mais, sob penalidade de ser estigmatizado por querer degustar a verdadeira música cultural.
            G:  Mesmo assim, disse ele.
            S:  Você não concorda, então, que o nosso discurso sobre música chegou ao fim? Ele certamente teve um fim cabível, pois certamente o fim e consumação da cultura é o amor do lindo.

                                                                                     (Republic III 403a-c)
[Fonte: http://www.mc.maricopa.edu/~davpy35701/text/plato-homo.html]

“Os Deuses também estimam em particular o zelo e virtude pertinentes ao amor. Orpheus , o filho de Oeagrus, eles enviaram de volta de Ades não cumprido; e mesmo eles tendo mostrado a ele o fantasma da mulher dele, por quem ele havia vindo, eles não a deram para ele, porque foi pensado que ele era suave, como tocador de lira que ele era, e não havia ousado morrer por amor como Alcestis, mas concebeu ir a Ades vivo. Consequentemente, eles impuseram uma punição sobre ele, e fizeram ele morrer nas mãos da mulher, e não honraram ele como honraram Aquiles, o filho de Thetis. Pois Aquiles eles enviaram embora para as Ilhas do Blest, porque, mesmo ele tendo aprendido de sua mãe que ele ia morrer se ele matasse Heitor, e se ele não o fizesse, ele retornaria para casa e morreria de velha idade, ainda assim ele ousou escolher vir em remediação de seu amante Patroclus; e com a vingança dele cumprida, ele ousou não só morrer em prol disso, mas morrer atrás daquele que havia morrido. Na contagem disso, os deuses ficaram particularmente impressionados, e deram a ele honras maravilhosas, porque ele tanto havia feito pelo seu amante.” [Symposium pg 241].Existia um problema, que continua existindo, e sempre vai existir. A era de Aristóteles marca o início, na era Grega, do conceito de Virtude. E as definições, os conceitos que envolvem a palavra ‘virtude’, não estavam bem amarrados socialmente: lembrem-se que os judeus não eram seres bem sociais, foram se socializando meio que na marra: mas o seu átomo unitarista conseguia equalizar, dar clareza, a uma palavra primordial: Justiça – a maior de todas as virtudes.


De acordo com o livro Πολυχρόνιο - Στοά και Ρώμη (α' μέρος) – leia-se: Polychronios, Arcade e Roma (Primeira Parte)], reza o seguinte:
“A Conferência[Simpósio] de Platão é o mais lindo título do livro Grego. E se você quiser medir a diferença com outras populações, culturas e estações, marche em direção ao Satyriko de Petronioy; A alegria dela com o peridiagramatoy [uma espécie de chapa redonda metálica, tipo uma moeda] e como as ações de syntagologia [prescrição] desviam-se consideravelmente da linha principal da teoria Grega para virtude, sua borda dogmática ordena-o como incompatível com o início dialético do espírito dos Gregos[...]”“[...]A primeira coisa que é ensinada da relação de Aristóteles e Alexandre é que o primeiro estava ensinando e o segundo aprendendo. A segunda relação é que Alexandre conquistou uma grande parte do mundo por trezentos anos, e Aristóteles investigou um grande círculo de espírito por dezoito séculos.O terceiro relacionamento refere-se ao preço: A depreciação foi proporcional à carga. A política foi o pagamento de Alexandre pela morte da Grécia Antiga. O espírito foi o pagamento da façanha de Aristóteles pela morte da filosofia clássica.A corrente cortou o último elo com o curso de Aristóteles, no qual o primeiro link, a Filosofia Natural principia a Matemática de Newton.Em sinal sonoro contínuo entre a filosofia, colocá-lo sobre o cinza. Então que suas roupas sujas, bem como as avencas e bonés. Então foram feitos empregadas domésticas, nunca mais adoraram. Teologia Ancilla, como o chamavam formalmente. E ele viveu como monge nos mosteiros, sozinho. Encerrado em células cabanas e adegas fechadas.Ele dizia assinar a honestidade, como assim, se os Gregos tinham deixado de filosofar imediatamente após Aristóteles[?]. Aristóteles morreu para esmagar a cana e para queimar sua asa. Se você tivesse feito como fez Lady, minha cortesã em Corinto, como [exanoixe] e viu frente aos olhos do primeiro corte profundo, virou o rosto, quebrou o espelho, e não mais Constantino [‘xanakoitachtike’-ξανακοιτάχτηκε].

[
O peridiagramatoy é um símbolo, em forma de moeda, de disco, com um círculo no meio: a mitologia Grega foi criada em cima desse conceito, que é parecido com o conceito judaico da Teoria da Terra Plana, mas difere do modelo unitarista porque a sua dialética não é reducionista, ao contrário, acusativa. Muito do que os Gregos perderam na sua forma de racionalizar, e isso está linkado com a Ocidentalização de Idéias, da era Pós-Cristã, deve-se ao fato de o círculo estar atrelado a um conceito de Liberdade, enquanto o quadrado, ao conceito de Igualdade, algo que havia começado com Licurgo e Sólon, os primeiros legisladores, por volta de 600A.C.: eles argumentavam que quando a moral é baixa, produz pouco desenvolvimento social.

Os Deuses Gregos não possuíam um conceito de Justiça, ao mesmo tempo que engrandeciam o conceito de Liberdade. Mas de alguma forma, aquilo traduzia a vontade daquele povo, e se possuíam tais costumes, estavam em concordância com seus deuses. E a linha de raciocínio de Sócrates é que tal artifício humano não estava em concordância com suas ancestralidades, estava ancorado em uma Mitologia da Grécia Antiga e, muitas vezes, quando Sócrates discursa, ele mostra que os próprios Gregos esqueceram sua mitologia, ou mesmo, desconheciam, e quanto mais se perdiam em Leis, mais racionalizavam em função de uma igualdade, se afastavam daquilo que era a sua essência. As palavras mantidas na linguagem original, assim o continuaram, por não possuírem uma latinização relativa do termo, bem como historicidade de significado, bem como foram mantidas inconversíveis para a língua ocidental, sendo seus significados compreensíveis na linguagem original, mas mesmo assim, inconversíveis para as linguagens derivativas do Latin. Uma boa fonte de acesso ao livro, em sua linguagem original, que pode também ser traduzida de uma maneira mais simplista, segue aqui: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=el&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.liantinis.org%2Fcontent%2Fcontent%2Fprint.php%3Fid%3D47&anno=2&sandbox=1].
De fato, para compor meu pensamento, tive que traduzir do Grego, e fui buscar junto aos Gregos seu entendimento do que aconteceu, fora do janelamento do latim e da transliteração: e lendo alguns filósofos contemporâneos Gregos, o que se percebe é uma frustração: eles foram contaminados com algo, antes eles andavam pelados e não tinham nenhum problema sobre isso, entendiam a forma como viviam e o que faziam, como algo natural, algo que agradava aos deuses e, de uma hora pra outra, todos seus atos passaram a ser questionados, tudo que parecia certo, passou a ser errado, sem nenhuma explicação convincente, e nem mesmo Sócrates foi o suficiente. E o que é mais incrível é que, segundo relatos do próprio Platão, a crítica veio dos selvagens, eles diziam que aqueles hábitos de homens civilizados não eram naturais.Os Gregos não tinham o hábito estranho de ficar cutucando criancinhas, molestando bebês como teste de viabilidade. Isso está no Sanhedrin. Um costume Judaico que se garante numa estranha teoria de que “O bebê não tem consciência.” Nunca foi negado pelos Judeus tais costumes, como também, qual a necessidade de se intervir em intercursos com animais.O problema em tocar uma criança era que ela estivesse em Niddah, não haveria problema nenhum em estuprar uma criança antes de sua primeira menstruação. O Talmud Babilônico pode parecer muito insano em muitas coisas, mas reflete muito bem a educação contida na cultura daquele povo e seus múltiplos problemas sexuais. David é um bom exemplo, todos conhecem a história de Jonathan, mas de fato, o que se chama a atenção não é a homossexualidade em si, mas a sexualidade, o entendimento do sexo: Um pequeno judeu perguntou à sua mãe sobre o que era sexo, ela assim respondeu: o órgão da mulher é um templo, o do homem, um padre, o sexo é a missa. Desde o início houve uma preocupação em transformar o sexo em virtuoso, e isso explicaria a parreira de Adão, a folhinha não era para se esconder de Deus, porque quando Deus chegou eles estavam escondidos: e antes disso, eles estavam escondidos deles mesmos. O Judaísmo é claro em Levíticos sobre o conceito da procriação, o cuidado com a semente, muito mais do que com a serpente, tinha que haver respeito, o sexo possuía uma função, não era pra dar prazer ao homem, mas prazer a Deus: a isso se referia sua integridade, sua atitude com Deus. Não houve uma preocupação com as filhas de Lock, pouco se importava se tratavam-se de pai e filhas, não houve uma preocupação com Saulo, filho de David, nem com Bathsheba, mas que tal concepção foi o Niddah. Casamento, no Judaísmo, até hoje é entendido como um contrato, não pode haver desperdício de semente nem muito menos recusar recebê-las, a condição do servo é servir como campo para plantação.E isso não me parece também natural. 

De modo que, aquilo que se procurou esconder, foi o amor entre senhores e servos. Perceba que Cristo, assim como Sócrates, não estavam preocupados diretamente com o substancialismo, mas com coisas que se moviam: porque isso estava linkado com o funcionamento de algo e esse algo era basicamente aquilo que agradava os deuses, agir daquela forma então seria válido. Cristo se preocupava com aquilo que saia, e Sócrates, com aquilo que entrava. Se aquilo que saísse do homem fosse de Deus, seria considerado um ato válido, e a isso chamou de virtude, por entender que a virtude era amor. Já para Sócrates, se aquilo que entrasse fosse de Zeus, de Eros, seria um ato válido, por aquilo ser amor, o sexo, mas como ele entendia, o ‘amor sensual’.  Sobre o qual, é relatado em Simpósio o seguinte:
“...Pois Eros Pandemus depende de Afrodite, a qual é bem mais jovem que todas as outras deusas, e a qual toma parte no nascimento dela de mulher assim como para o homem. Mas o outro Eros é de Afrodite Uraniana, a qual, primeiro de tudo, não toma parte na mulher, mas apenas no homem (e este é o amor de garotos); e segundamente, é o ancião e não toma parte em ultraje. É assim que acontece que aqueles inspirados por este tipo de amor voltado ao homem, com uma afeição por aquilo o qual é naturalmente mais vigoroso e faz mais sentido.E alguns podem reconhecer na pederastia ela mesma, aqueles que foram promovidos puramente por este tipo de amor; pois eles não amam garotos, exceto quando os garotos começam a ter sentido, e isso é próximo a época quando a primeira barba aparece. Para aqueles que começam a amar um garoto neste ponto do tempo, estão em uma posição, eu acredito, de estar com ele e viverem juntos a vida inteira, e não –uma vez que eles enganaram e capturaram um garoto jovem e tolo – para rir dele e então correr para outro. Deveria ter havido uma lei, tanto para proibir o amor de garotos, em ordem a que muito zelo não fosse desperdiçado por um resultado incerto; pois não está claro aonde a perfeição de garotos tem seu fim com relação ao vício e virtude, tanto do espírito quanto do corpo. Agora, a boa vontade deita esta lei sobre eles mesmos, mas deveria ter sido aplicado o mesmo tipo de proibição compulsória àqueles amantes pandêmicos, assim como nós compelimos por ela a ponto de nós não podermos amar homens nascidos livres. Pois aqui você tem aqueles que fizeram da pederastia uma desgraça, para que alguns tenham os nervos de dizer que é vergonhoso gratificar amantes, observando a impropriedade e injustiça deles, já que qualquer ação, qualquer que seja, que seja feita de uma maneira ordenativa e legislativa, simplesmente não traria repreensão.”“Agora, no geral a Lei sobre o Amor em outras cidades é fácil de entender, pois foi simplesmente determinada; mas a lei aqui e em Sparta é compicado. Em Elis e ente os Boeotians, e onde eles não são sábios em falas, a gratificação dos amantes foi desqualificadamente legalizada como nobre, e ninguém, seja adulto ou velho, diria que isso é vergonhoso. Sendo isso assim, eu suspeito, em ordem para que eles possam não ter problema em tentar persuadir o jovem com discurso, porque eles são incapazes de falar. Em Ionia, por outra mão, e em muitos outros lugares (mesmo aqueles que vivem sob bárbaros), foi costumeiramente tido como vergonhoso. Aos olhos dos bárbaros, ao contar de suas tiranias, pederastia assim como filosofia e o amor de ginásticos é vergonhoso; pois eu suspeito que isso não é uma vantagem dos governantes, que pensamentos grandiosos e orgulhosos, engenheirizados entre seus súditos, nada mais do que fortes amizades e associações. É precisamente isso que o amor, assim como todas essas outras coisas, especialmente tendem a implantar. E os tiranos aqui [em Atenas] na realidade aprenderam isso por feitos; pois o amor de Aristogeiton e a amizade de Harmodius, uma vez que se tornou firme, dissolveram o reinado do tirano.” [Platão, Symposium, pg. 244]Sócrates dizia o seguinte:“Então eu declaro que, no caso de qualquer homem real que ame, fosse para ser à luz que ele estivesse fazendo algo vergonhoso ou colocando pra cima com isso a partir da covardia e sem defender a ele mesmo, ele não ficaria tão machucado ao ser observado nem por seu pai, nem por seus companheiros, nem por ninguém mais como por seu amado. Nós observamos que a mesma coisa mantém-se no caso do amado; ele fica excepcionalmente envergonhado diante de seus amantes sempre que é visto envolvido em algo vergonhoso. Então, se houvesse alguma possibilidade que uma cidade ou um exército pudessem ser compostos de amantes e amados, então não poderia haver maneira melhor para gerenciar sua própria cidade; pois eles se absteriam de tudo aquilo que é vergonhoso e se encheriam com amor de honra diante um do outro. E além disso, tivessem eles que batalhar um ao lado do outro, então mesmo alguns deste tipo ganhariam sobre todos os seres humanos; pois um homem real em amor preferiria muito menos, é claro, ser visto por seu amado do que por todo resto, quando vem a desertar seu posto ou jogar fora suas armas; ele escolheria estar morto muitas vezes antes que isso acontecesse. E isso para não dizer nada quanto a deixar para trás o amado de alguém ou não vir em sua remediação quando ele estiver em perigo, não existe nada tão ruim que, uma vez que Eros tenha entrado nele, ele não fosse dirigido em direção a virtude – ao ponto onde ele é como alguém que é o melhor por natureza: E simplesmente, como Homero disse, ‘a força que o deus soprou’ em alguns dos heróis, Eros abastece dele mesmo para os amantes.”“E o que é mais, amantes são os únicos que são dispostos a morrer pelo bem do outro; e isso não só é verdade para homens reais assim como para mulheres também”.[Symposium pgs 237-240]Minhas considerações finais:A questão principal que envolve Sócrates –e isso é o meu pensamento pessoal – é que ele nunca amou, mas foi amado pelos seus discípulos. Diferentemente de Cristo, que amou, mas nunca foi amado por seus discípulos. Mas isso tem um porquê, talvez porque já amava o seu pai e, seu discurso era basicamente esse: o quanto o servo tem que amar o seu Senhor. O termo usado na bíblia, amado, que na língua Grega é Eros, foi questionado na primeira versão da Vulgata: Cristo fala amare quando se refere ao pai, e diligati quando se refere aos homens. O termo certo, a tradução correta é ‘Como eu vos considero’ e não ‘como eu vos amo’: E isso pode ser a diferença do que é entendido como o Apóstolo que Cristo amou, talvez aí, o verbo amare esteja no conceito do lovers, amantes, como está na Bíblia Grega [a palavra lovers ligada a Eros],  lembrando que a primeira tradução bíblica foi em Grego, a Septuaginta:
“O Cânone do Velho Testamento que a Igreja Católica usa é baseado no texto usado por Judeus Alexandrinos, a versão conhecida como a “Septuaginta” (também chamada LXX ou “Os Setenta”) e os quais vieram a ser por volta de 280A.C., como uma tradução dos textos existentes do Hebreu para o Grego, por 72 Escribas Judaicos (o Torá foi traduzido pela primeira vez por volta de 300 A.C., e o resto do Tanach foi traduzido depois disso).Foi uma versão judaica padrão do Velho Testamento, usado pelos escritores do Novo Testamento, conforme evidenciado pelo fato de que referências ao Velho Testamento encontradas no Novo Testamento, referem-se que a versão Septuaginta das Escrituras foi boa o suficiente para Mateus, Marcos, Lucas, João e Paulo, etc., o que é evidente nas referências deles a elas mais de 300 vezes (sem contar as 350 referências ao Velho Testamento) nas escritas deles do Novo Testamento –O fundo do poço: a Septuaginta foi a versão do Velho Testamennto desde os mais antigos Cristãos (e sim, aqueles 7 livros “extras” encontravam-se entre os Pergaminhos do Mar Morto, os quais datam entre 198 A.C e 68 D.C., e os quais pelo visto, suportam tanto a Septuaginta quanto os textos Masoréticos dos séculs 6 e 10 c D.C. de várias maneiras, mas suportando a Septuaginta como um padrão).[Fonte: http://www.fisheaters.com/septuagint.html]Não há nada de especial nisso, são apenas palavras que a Bíblia Católica achou por bem separá-las, digo, diferenciá-las, e até mesmo, deletar seu significado original, mesmo que para isso fosse necessário invadir tais povos e queimar os livros originais: faz parte da educação esse tipo de coisa. Mas no entanto, a Bíblia Protestante resolveu por bem uni-las: Na primeira versão, a do Rei James, o próprio Rei James I da Inglaterra entendeu que Cristo amou João “mesmo”: defendeu seu relacionamento com o jovem Duque de Buckingham, afirmando: “Eu desejo falar em prol de mim mesmo e não ter que pensar isto ser um defeito, pois Jesus Cristo fez o mesmo, e portanto eu não posso ser culpado. Cristo teve seu filho João, e eu tenho meu George.” [9][fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/James_I_of_England]
O sentido: filho=amante=eros=erostoi e eromenoi].De fato, pouco importa o que Cristo era, ainda é, ou deixou de ser, não muda absolutamente nada a sua condição sexual, até porque, quando eu me refiro sobre a educação ter seguido um curso homossexual, é que ela foi baseada num tipo especial de sexo, o sexo masculino. E não só isso: a transmissão do saber só poderia ser transmitida de homem para homem.Acho que reuni, ao longo dessa jornada, bastante elementos, para isso ser algo pelo menos aceitável, digno de possibilidade. O que eu penso de Cristo é que ele foi, até um certo ponto da sua vida, homossexual, no sentido crasso da palavra, independente de ativo ou passivo e, em determinado ponto da sua vida, muito provavelmente quando recebeu o Espírito Santo, naquela passagem do deserto, ele virou homem, digo, não mais fez sexo, ele matou seu corpo. Por isso, acredito que o amor que ele tinha por João, foi um amor platônico. Ele ensinava que a renúncia ao sexo, por ele, seria uma prova de amor. Seus apóstolos não casaram, digo, não tiveram mulheres, exceto Pedro, mas que provavelmente deve-a ter largado por conta do ofício.O problema é polêmico e existem vários estudos que afirmam a homossexualidade de Jesus, sequer chega a ser um problema e, de fato, eu acho que não é, mas penso que tudo isso contribuiu e contribui para um tipo de educação. Penso que se certas coisas fossem entendidas e certas coisas não fossem escondidas, a homossexualidade não seria de fato um problema, porque, independente de ela existir ou não fisicamente, ela sempre existiu mentalmente.  Por isso mesmo, Sócrates nunca escreveu nada sobre Platão, Platão que escreveu sobre Sócrates. Havia um problema que o atrapalhava e, de certa forma, isso explica a sua homossexualidade: sua sabedoria: como ele sempre vencia, a coisa não acontecia: como preencher alguém que já estava completamente preenchido? Esse é o princípio da sabedoria, ela flui dum processo adiabático, do vaso cheio pro vaso vazio: e esse é um princípio cristão também.Digo ‘cristão também’ porque é um conceito Judaico, e por ser um conceito Judaico, é um conceito Unitarista: E essa é a chave do entendimento do que estava acontecendo.O material que propus não é algo para se ler uma única vez, até porque, tem que ser confrontado com os Evangelhos também. O que eu chamo atenção é que, de fato, quando se estuda o pensamento de um povo, o entendimento sempre é em um conceito histórico: entende-se que esse pensamento evoluiu e que, em determinado ponto, se transformou, entendemos esse processo evolutivo como uma ‘simples consequência da racionalidade humana’, que age em função de tempo, de modo que verdades culturais estão imersas a um conceito de aprendizado: discordo viamente sobre esse tipo de entendimento: a história não possui tal dinamismo, isso é conversa de filosofia barata: e é o que mais se tem nessa história: filósofos baratos, da qual incluo todo mundo, e excluo da lista dois, que considero interessantes: Cristo e Sócrates. Nada mais justo do que confrontar seus pensamentos e ver se estão falando a mesma coisa, porque se constitui em uma armadilha para qualquer entusiasta, (porque se acha muito, acha que leu muito, carrega títulos nas costas, mas no fundo é um pau mandado, tá dentro dum quadrado e seu pensamento é apenas replicar lados). A tutela do amor é impossível, porque o amor não pode ser posicionado dentro de qualquer esfera racional, seja qualquer modelo racional: é um final system pra dialética.De fato, o que se vê é que Platão começou com um pensamento Socrático e, pouco a pouco, foi ficando com um pensamento muito parecido com o de Cristo. E isso começou com como a teoria da virtude foi implantada na Grécia, e isso começou com Aristóteles; Do mesmo modo que Sócrates influenciou Platão, Platão foi influenciado por Aristóteles. Vi a mesma coisa acontecer com os Evangelhos: Se Cristo tivesse vivido no mesmo tempo que Paulo ele teria sido influenciado por Paulo, porque Paulo possuía uma racionalidade maior.De fato, Cristo falava sobre o amor também, então, a grande pergunta e, essa é a questão, é: em quê exatamente o amor de Cristo diferenciava-se do amor de Sócrates?A primeira pista pra resolver esse mistério vem do conceito de servo: Cristo defendia a escravidão do mesmo modo que Aristóteles a afirmava, Platão estava incerto e Sócrates a negava: o conceito de ‘escravo’ Grego não é o mesmo conceito de ‘escravo’ Cristão: o servo cristão é um escravo no sentido crasso da palavra: o sistema feudal nunca mudou, evoluiu para um conceito mercantil e depois, para um conceito capitalista e, hoje, imperialista. Então, eu peço calma ao leitor nesse momento e, antes de reagir com meus pensamentos, entender melhor o que estou dizendo:A Liberdade é endereçada a natureza, a terra, ao selvagem e ao diabo. Do mesmo modo que a virtude é endereçada a Deus, a Cristo e a Justiça. Existe um conceito relacional difícil: é que Justiça não tutela liberdade, a justiça só existe em função de uma igualdade. Ora, o que parte dos textos está mostrando é que, misteriosamente, a Lei começou a aparecer na Grécia, e toda lei age sempre em cima da liberdade, por a lei ser um conceito social e não individual. E à medida que a Liberdade foi encampada, um princípio único de justiça, que se converteria em virtude, avançava perigosamente ao núcleo da liberdade: o amor. É claro que a liberdade virou uma palavra homógrafa, cujo significado se tornou um bem tutelado, todos conhecem o artigo 5º da Constituição. E naquele momento, os Gregos enfrentaram algo único na história: a Lei do Amor. Pra quem nasceu neste século e desfruta uma realidade democrática, é inimaginável que tal coisa existiu: como assim uma lei pro amor? Por que Cristo defendeu a Lei do Amor? Ele sabia que isso era algo impossível, que tal coisa não existiria, falou sobre isso, e a solução pra essa Lei é justamente a espinha dorsal do Cristianismo, é um device judaico, é um device Grego, foi a solução encontrada pela tutela do amor. Mas, do mesmo modo, é impossível negar que a Lei, que o device que Cristo encontrou, tinha que validar e, ao mesmo tempo, encontrar uma resposta no conceito de servidão, no conceito de submissão, um conceito de justiça e um conceito de igualdade, todos os critérios racionais: e Cristo, em todos os Evangelhos cita a relação do amor como uma virtude, como algo mental, e é basicamente daí que se ergue a teoria da consciência , por isso mesmo, em termos cristãos, o amor é algo que pode ser aprendido, plantado, educado, o Judaísmo defendia originalmente que os seres humanos foram criados por uma relação de servidão, um conceito Sumério: o ser humano já nasce com uma grande dívida com Deus, por um grande esforço, um grande investimento, um custo na sua criação. E deste juízo nasce o superconceito de Propósito, muito mais que um compromisso. A relação de servos e senhores, neste sentido, possui compromissos. No modelo proposto por Sócrates, tal compromisso não existe, porque o amor se autorregulará, tomará, por si só, certos cuidados, fluirá dentro de uma temporalidade e a tal violação não irá ocorrer. Por isso, na relação de vasos proposta por Cristo, um balde estará cheio e o outro balde estará vazio: e o servo tem a obrigatoriedade de ser preenchido.



A água da vida não pode ser contida na vida de quem a contém.
Sócrates entendia que os dois vasos estavam cheios e que as duas águas se misturariam, não cabendo aí um conceito de limpeza. No entanto, as duas doutrinas se relacionam, quando do entendimento de que tal amor só poderia ocorrer entre homens: e tal relação só pode ocorrer entre homens pelo conceito da unidade. No conceito de unidade de Cristo, operando na esfera individual, haveria uma divisão também entre servo e senhor: a parte serva seria a parte instável, a criatura a qual Paulo se refere em Romanos 1. Cristo entendeu que essa criatura, o servo, não teria uma chance, havia se contaminado, e que o senhor se contaminou também, não havia uma distinção de quem contaminou quem, mas de que o átomo humano (servos e senhores) estavam contaminados, por isso, tal amor não poderia acontecer, pois haveria uma traição mútua, e que o diabo não seria o culpado da homossexualidade, mas justamente o contrário, estava evitando que a homossexualidade ocorresse, por não estar permitindo o amor entre senhor e servo. Não importa o que se diga de Cristo, o modelo é unitarista e a salvação é individual mesmo, a instrução normativa de background é que o homem estava dividido em homem senhor e homem servo, de modo que a forma de resolver isso era o amor próprio, amar a si mesmo, amar outro homem seria condenado, não por uma homossexualidade: mas por haver uma contaminação.Então, a proposta de o homem puro e eterno foi criada, para o homem na sua condição dualística de senhor e servo, a parte entendida como servo, teria que morrer, leia-se: o corpo. O amor contido na parte senhor – espírito – amaria agora um outro homem, um homem puro: Jesus Cristo. E dessa forma, realizar o seu circuito adiabático. De modo que, se um homem ama Cristo e, o seu companheiro também ama Cristo, ambos, individualmente, estarão amando: e nesse sentido, ele se separa de Platão, por achar que tal amor entre homens poderia existir, desde que fosse sem sexo, fosse espiritual. Por isso, o ensinamento básico de que o verdadeiro amor só ocorre entre homens, mas que, se tal coisa acontecesse, esbarraria na semente e, portanto, uma Lei humana entraria em choque com uma Lei Natural, só poderia ser resolvida pelo amor a uma divindade, sabendo que tal divindade o amaria também. É uma solução, é uma proposta, mas, um homem que ama a si mesmo, na idéia de que está amando Cristo, está ocorrendo um sexo de mesmo gênero: e isso é uma homossexualidade. Isso só vai levar ao isolacionismo, a uma solidão, a uma divisão, uma separação, ao ponto de uma pessoa virar em si mesmo um templo e se auto possuir. O modelo funcionou e vem funcionando, e pros Cristãos fez um enorme sentido, o amor verdadeiro só em Cristo, é ou não é verdade?Mas existem os efeitos colaterais que são negados, até a própria educação, que não aceita sua homossexualidade. Ora, o quê que a mulher tem a ver com isso? Se nos Gregos os homens foram educados a ser mulheres, no Cristianismo as mulheres foram educadas a ser Homens, ao virar Senhor de si mesmo, ela vai fazer a mesma coisa que o homem: vai amar aquilo que a educou. Pode parecer complexo o que eu escrevo, mas, as informações estão aí, e constitui-se em um argumento importante para a supertese de background, que é a Produtividade, como já falei antes, encontrei muitas dificuldades e, primeiramente a descompreensão, a realidade informativa, então, trazer à tona essas informações, são necessárias, como elemento constitutivo de uma argumentação final, a qual, ainda estou longe de fazê-la. O gap onde a homossexualidade se liga com a produtividade é que o sistema servo, o sistema proposto por Sócrates, seria improdutivo, era um problema no qual estava a essência do pensamento Judaico: a história de Adão e Eva não é parecida com a história de Romeu e Julieta, ainda que fosse dois Romeus, inclusive, Shakespeare fez uma peça sobre isso, a troca de gêneros, mas como tudo que Shakespeare escreve, é muito raso, não aborda de fato a essencialidade das coisas. E a essência do pensamento Judaico, o verdadeiro núcleo do pensamento Cristão, apontava que:uma relação de servo e Senhor baseada no amor seria insolvente e, portanto, essencialmente desobediente e impossível de ser legislada: a relação seria reativa a um juízo externo e não atentariam para os critérios da pureza e, por isso, se tornariam improdutivos. .E sobre Sócrates, eu deixo um poema pra ele: O Lindo Lobo e o Jovem Gamo.

                   
                                       

   O Approach de Sócrates:“Então o lobo apareceu por entre as folhagens, pelas rosas e a bela paisagem, e viu um jovem gamo, que mais parecia um jarro de flor e, sem querer assustá-lo, assim falou:L –olá ... –E o gamo se assustouL –calma, rapaz, não vou machucá-lo, você não me conhece..? eu sou o lobo lindo, que enriquece este lugar, este lindo pêlo que eu tenho, gostaria de lhe dar: gostaria apenas que você me desse o seu olhar e apenas um minuto de sua atenção: prometo que não vou lhe comer: só comerei você se você quiser: digo, prometo que não vou machucá-lo, a menos que você queira que eu o machuque, mas não faria tocar-lhe a carne com tamanha brutalidade, porque sei que você é frágil como eu: como uma flor. Só queria lhe dizer que você é belo, gostaria de dar uma volta no bosque comigo? Saiba que, ao meu lado estarás seguro, nenhum outro lobo irá tocá-lo, a não ser eu e que, enquanto estivermos juntos, será uma linda amizade, te levarei até minha fonte, onde juntos, beberás do meu saber. E quando o dia amanhecer, terás virado um lindo lobo, e eu, um jovem gamo, até o próximo anoitecer.”A sabedoria e a juventude andam juntas, ainda que sejam caça e predador, estão juntos no amor. Agora, o Approach de Cristo:
A vida em Três Atos: Pai, Filho e Espírito Santo.
O Teatro da Mente:
A vida em três atos: Pai, Filho e Espírito Santo
N.A.: A proposta do amor educado: ele aconteceria não da relação direta entre homem e mulher,mas através de um processo institucional: e issoexcluía oentendimento de Amante e amado também no plano pessoal, corpo  espírito não como apaixonados, mas como seres evitados
                       A Herança e a Posse (diálogo entre pai [P] e filho [F]):
P –você não sabe que tudo quem te deu fui eu?F –sei.P –pois conto agora: você vai ter que morrer por mim. –e, entregando a faca, ele prossegue –morra agora.O filho hesita e, de repente, inverte sobre o pai e diz –quem vai morrer é você. –e larga a facada no peito do pai.Fim do primeiro ato: aplausos, estamos num teatro, a cortina se abre novamente e o pai aparece como espírito, enquanto o corpo ainda está sentado na cadeira e o filho com a faca na mão, o pai o abraça e diz –meu filho, você entendeu tudo como eu lhe ensinei. Agora meu espírito entrará em você. – e o espírito começa a entrar no corpo do filho. O filho empurra e tenta puxar de volta pelo pé, segurando firme o calcanhar, mas não consegue... até que ele consegue: o espírito desaparece e ele olha pro pai esfaqueado na cadeira, e ele avança novamente e dá mais três facadas, enquanto esbraveja:F –por que você não morre de uma vez?!?!?! –e ataca o velho novamente. Subitamente ele olha pro lado e vê o espírito fumando um cigarro encostado na parede e rindo, e o espírito do pai fala pro filho –não vai funcionar..! –o filho fica ainda meio sem graça e para o que estava fazendo e, fica em pé e olha para o pai e diz –pai, você ainda está aí? –olhando para o espírito e o corpo ao mesmo tempo, e fala –como pode?! –o espírito do pai se aproxima do filho, bota a mão no ombro dele e diz:P –não tem como matar o seu pai.. –e pega a faca que está enterrada em seu corpo morto e entrega para o filho – a não ser que você se mate. –e o pai diz:P –faça o serviço.O filho olha pra faca, aí olha pro céu e diz:F –Entendiiiiiiiiiiii!!!!!!!!! –Pega a faca e se mata.Fecha as cortinas, fim do segundo ato, público se levanta, bate palmas novamente. Aí cortina reabre, eles estão andando no Paraíso, e o pai fumando um cigarro, aguarda o filho se levantar, e as duas almas se encontram, e o filho diz –pai, você tá morto, não é? –pegando no ombro do pai, com um leve toque de mão, para se certificar.P –sim, igual a você. –tocando no ombro do filho.O pai entrega um cigarro pro filho e o filho diz –pai, eu não fumo, faz mal.. .P –que diferença faz, agora você tá morto..F –não, eu não fumo porque eu não gosto, não foi porque você me falou que faz mal.P –não faz a menor diferença, você tá morto... .F –não tem nada a ver se estou morto ou não, eu não gosto..!P –fuma essa porra, muleque, eu tou mandando!!O filho acaba fumando, choraminga meio que amargurado, e fala –o amor que não acaba... . O público bate palmas e se levanta e é o fim do terceiro ato. Pai, filho e Espírito Santo.Bom,Para este trabalho, reuni materiais, que estão dispostos: o sistema ‘só pra contrariar’, que não era um grupo sertanejo, era uma espécie de rodeio, onde não havia cavalo nem cela, nem boi, não havia sequer curral, nem muito menos laço do passarinheiro, como condutor da moral: o “SPA” [Sócrates, Platão e Aristóteles], que é um pensamento da Grécia Clássica, tomando como referência o Simpósio de Platão. Usei outra literatura, que está disposta em paralelo, igualmente importante que é o Satyricon [de Petronioy] e procurei fazer um contraste destes pensamentos com os que estão contidos nos Evangelhos. Usei como referência também o Romanos 1 de Paulo, mas não como base: os meus entendimentos dos Evangelhos foi que me nortearam na fusão de pensamentos, que são substancialmente parecidos, mas essencialmente diferentes.Não é curioso quando se argumenta que os valores Greco-Romanos são suportados por todo o idealismo Cristão: o Renascimento é conhecido como a Retomada dos Valores Greco-Romanos. Mas no entanto, argumenta-se que os grecus e os romanus tinham manias e, dentre elas, está o homossexualismo, algo condenado dentro do Cristianismo. No entanto, o Cristianismo nega que rejeita o homossexualismo, que o “Pastor Feliciano é um louco”, que o “Pastor Silas Malafaia não sabe o que diz”... bom, não vou ficar citando toda a comunidade: a crítica existe, independente de uma ou outra personalidade, argumentar que não... [!] Então, a proposta aqui é encerrar a questão. O sentido não é polemizar, mas dar a possibilidade do leitor estabelecer posições mais harmoniosas sobre esses eventos históricos. A base argumentativa fundamental pela qual o Cristianismo rejeita o homossexualismo é Romanos 1: os dizeres de Paulo são quase uma unanimidade entre os Teólogos de que aquilo ali foi uma crítica ao homossexualismo. E de fato, eu já escacaviei o Romanos 1 o que pude e, infelizmente, não tem uma fonte Aramaica: mas, usando os meus conhecimentos sobre Paulo e, usando uma tradução da Vulgata, comparando-a com a do Rei James: E ele fez de fato uma crítica ao homossexualismo. Já vi grandes Teólogos defendendo o contrário: de que Paulo não fez tal crítica: e de uns tempos pra cá, tem surgido várias linhas deste pensamento, tentando desentender Paulo. Dei uma olhada nelas, mas, de fato, não tem nenhum substancialismo: não há como desdizer o que Paulo falou. Dentre esses teólogos cito John Boswell [professor de história em Yale].Por isso, não vou citar as interpretações dessas correntes, porque não há um fundamento. Se você vai por essa linha doutrinária do saber, há sempre uma tendência a reduzir o que foi escrito, ou mesmo, acrescentar coisas. A Bíblia é um manual, e é prudente que não se afaste muito de seu conteúdo, pro bem da própria mente. O homossexualismo, de fato, sempre foi e é presente dentro da comunidade Cristã, já estava presente nas Sinagogas: a homossexualidade e pedofilia sempre foram um calcanhar-de-Aquiles no universo cristão e, enveredar por essa linha também não vai dar em nada, só vai aumentar o conteúdo e dissipar idéias.O material que é proposto é muito bom e, embora longo, tá bem dimensionado e é o suficiente para que se tenha o próprio juízo, se adicionarmos a isso algumas considerações relevantes. Por isso, peço um esforço nessa reta final, onde vai ser juntado essas coisas: mas não há nada extraordinário.Por isso, trazer Cristo pra dentro do Simpósio, seja interessante.A primeira grande questão é se Cristo concordaria com o que Paulo escreveu: a resposta é não: Mas ‘não’ no sentido de Romanos 1. Digo que Cristo defendia o homossexualismo dentro de um contexto, de modo que, pelo que Paulo falou, não dá para arbitrar uma concordância entre ambos, porque o pensamento de Paulo é encerrativo: seria necessário outros dizeres em outras passagens, ou mesmo, em passagens de Cristo, para haver uma adequação e, dentro da Bíblia não existe tal substancialismo. Penso que, provavelmente, Paulo até deve ter escrito isso e deve ter até outro contexto, diferente de Romanos 1, mas tal coisa não existe, não está disponível e, em termos Bíblicos, Romanos 1 é um ataque frontal e unidirecional ao homossexualismo. Se os cristãos ficam ofendidos porque Paulo falou isso, então rasguem Romanos 1.Não dá pra saber ao certo, a menos que você entre em suposição, o quê que estava desgraçando Paulo, o quê que Paulo viu exatamente. Paulo fala na condição de vítima, como se tivesse sido violentado fisicamente, como se estivesse sendo testemunha ocular de algo na Grécia que o chocou: e esse choque virou uma descarga moral e todo o fuzilamento que ele faz em Romanos 1: E se constituiu a maior crítica à moralidade Grega ao longo da história.“Mas Anne, tu estás dizendo então que Cristo defendeu o homossexualismo?”: Sim, exatamente.“E que isso não está em discordância com Paulo?”: Sim, certamente.Bom Romanos tá aí, ele é autodidático e, a sua crítica possui uma palavra que é característica de Paulo: criatura. Ele endereça também a mulher como sendo culpada, coautora dessa homossexualidade masculina. Ele faz um argumento superinteressante também: que os Gregos ouviram o Deus cristão, que eles ouviam o mesmo Deus que os Judeus e, no entanto, agindo com luxúria, saciando a si mesmos ao invés de saciar a Deus. Mas a palavra ‘criatura’ é um indicativo direcionado ao inimigo e, o racionalismo mais próximo do que Paulo estava focando era que o homossexualismo era um produto do Diabo, que aquelas pessoas estavam possuídas: e desse modo, entendida como uma doença espiritual.Cientificamente, o homossexualismo, a partir do século XIX foi proposto como uma explicação genética. E isso, de certa forma, vai de contra a teoria de Paulo, de modo que, pra grande maioria também, até hoje possa ser entendido como um mal espiritual. Fisiologicamente não existe uma teoria que mostre uma eficácia, ou uma eficiência, ou um alcance do espírito sobre o corpo: é necessário a fé para transpor essas questões.Mas ainda assim, é possível resolver essa questão usando uma outra linha de argumentos, usando como base o material integrante da Tese.Então, o primeiro passo é desentender, ou, trabalhar numa camada mais baixa, o que é a homossexualidade exatamente.Platão, como você leu, argumenta que a homossexualidade entendida como sexo entre mesmo gênero: ele está em concordância com Levíticus e, em concordância com Paulo: e sim e não com Cristo.Vim falando ao longo deste artigo, que o Cristianismo é uma etapa do Unitarismo, uma filosofia que começou na Suméria e que possui uma lógica de funcionamento. Isso quer dizer que existem leis relacionais e, objetos se relacionam com outros assumindo propriedades. No tópico Produtividade vou explicar como isso funciona: mas não podia fazê-lo sem esclarecer a questão da homossexualidade, porque ela é um fenômeno típico da unidade. A briga ocorre, basicamente, no entendimento do sexo e como o sexo se relaciona com duas palavras distintas: virtude e amor.Os Judeus, desde o início, procuraram entender o sexo dentro de uma virtuosidade, enquanto os Gregos – e isso é, essencialmente Sócrates – entendiam o sexo dentro do amor. Ele [Sócrates] deu lá as explicações dele: Eros. A questão é que a sexualidade passou a ser entendida também no contexto de outra palavra supercomplicada: a educação. Sócrates argumentava que a melhor forma de educar era através do amor: os Judeus argumentavam que a melhor forma de educar era através do amor e, por isso, o Amante é quem estaria no encargo de fazê-lo, e não a Instituição. Cristo tentou envolver os dois: e assim como Platão tinha proposto uma solução pros Gregos, Cristo propôs uma solução pra Platão, uma espécie de device na questão da semente: ele havia entendido o Torá ao pé da letra: motivo pelo qual acredito que ele [Platão] deve ter tido contato com algum Judeu, eles viviam por ali. E o Judeu argumentando, é tenso. Eles já estavam com essa questão há um certo tempo e, mesmo pra filósofos de grande porte, não tinham como suportar uma racionalidade unitarista que possui uma lógica mais afiada. E para ele, naquele momento, lhe pareceu lúcido argumentar que o homem Grego não deveria deixar de amar outro homem, mas que respeitasse algumas coisas: uma delas era a idade: a homossexualidade só seria permitida na adolescência e, quando virasse um homem adulto, a relação deveria acabar, para que aquele homem seguisse fins procriativos inerentes a semente. E, a partir dali, aquele amor virar um amor platônico, um amor mental, espiritual, sem contato corporal: e isso deveria ser suportado em Lei: a qual foi criada e é, inclusive, de sua autoria.Como falei, Platão, muito provavelmente, do mesmo modo que foi influenciado por Sócrates, foi influenciado por Aristóteles, que desenvolveu a tal “Lei Natural”: Aristóteles argumentava que o homossexualismo não existe na natureza, mas a sua explicação não ficou clara de que o quanto o homossexualismo era de fato natural ou era adquirido.Aristóteles foi um homem de muitos amantes: pressionado por esse novo entendimento, a amargura de Platão definiu o curso de um pensamento que só seria solucionado em Cristo, que propôs um novo device, uma nova compreensão sobre o assunto.De modo que, o que Paulo falou, pode ser de certa forma irrelevante, havia um consenso entre as duas doutrinas: de que priorizavam a educação masculina e que, tinham que ser de homem para homem: havia uma crença, ancorada em um substancialismo por parte dos Judeus, de que essa forma de saber possui um curso natural: o sêmen: o sêmen do homem carregaria a semente: e a essência de Deus estaria contida ali e seria transmitida a mulher, ao deitar com o homem.Aristóteles dizia o seguinte: que o sêmen era produzido no cérebro, em uma área inespecífica e, que nele, estava contido a sabedoria: quando um homem se relacionava com outro homem, essa sabedoria era absorvida:“O Livro Problemas (4:26), um trabalho atribuído a Aristóteles, mas provavelmente compilado por um seguidor, atribui o desejo por intercurso anal em homem à acumulação de sêmen na base. Esta noção deriva da visão médica Grega comum de que o sêmen é produzido em uma região do cérebro e então transferido por uma série de conduintes às partes baixas do corpo. Na Inglaterra e na América, uma compilação falsa da Grande Obra do Conhecimento Sexual e Gerador de Aristóteles, desfrutaram uma longa jornada de popularidade. Compilados de uma variedade de fontes, incluindo tradições Hipocráticas e tradições médicas Galênicas, as escritas medievais de Albertus Magnus, e folclores de todos os tipos, este farrago foi aparentemente publicado pela primeira vez na Inglaterra em 1684. Um predecessor dos posteriores manuais de sexo, o livro contais tradições tais como a determinação do tamanho do pênis a partir do tamanho do nariz”. [fonte: William Keith Chambers Cuthrie, Aristotle: An Encounter, Cambridge: Cambridge University Press, 1981 (A History of Greek Philosophy, 6) Wayne R. Dynes; http://www.williamapercy.com/wiki/images/Aristotle.Pdf].
De certa forma, esse pensamento também está escrito na concepção Judaica, é semântica, ao mesmo tempo em que é análoga à Untagem.Por o homem possuir tal propriedade, a semente, ele poderia transferir essa propriedade simplesmente tocando na pessoa, ou nos objetos, como forma de purificação. Lembre-se que Cristo significa o Untado, e Cristo argumentava que ele havia sido Untado pelo Espírito Santo e que, por isso, ele poderia transferir sua pureza aos homens. De modo que o saber foi entendido como uma forma de purificar. No entanto, tal saber só poderia ocorrer entre homens, um homem poderia transferir suas propriedades semânticas a outro homem, e esse é basicamente o device de Cristo: tal transferência poderia ocorrer sem contato físico. No entanto, haveria o problema da contaminação: se a sabedoria estivesse contaminada, comprometeria a troca de aprendizagem. Os Gregos haviam desenvolvido anteriormente um conceito de virtude: e Cristo acrescentou que tal virtude só seria alcançada em concordância com aquilo que ele propôs: homem não amaria outro homem mortal, mas, amaria outro homem espiritual: um deus. E isso não está em discordância com os Judeus, haja visto que o romance de Jonathan com David não foi recriminado, como mencionei anteriormente: David havia dito que o amor dele por Jonathan transpassava o de qualquer mulher. Ora, isso não é a mesma coisa que afirmar que os Judeus validam o amor de homem pra homem como um modelo ideal? De modo que essa é a concordância a qual me refiro, porque os Gregos diziam que o modelo ideal, o único cabível, que também foi setado pelo Deus deles, era entre homens também. Existe um mito, o qual inclusive foi citado por Platão, de que Zeus gostava de garotinho, e que foi uma Lei que Zeus passou aos Gregos.O que Paulo, muito provavelmente estaria argumentando é que, os Gregos ‘entenderam errado’, que o que o estava aborrecendo exatamente, era devido a uma relação direta entre homens sem uma conexão com Deus, digo, sem o juiz: E basicamente era que aquele amor não estava em Cristo. Do mesmo modo o Judaísmo coloca que a sua Lei maior é Amar a Deus sobre todas as coisas, do mesmo modo Cristo coloca que a sua lei maior é Amar a Ele sobre todas as coisas. Até onde eu sei, Cristo é um homem. Ou eu tou errada? Eu sei, ele era uma divindade, mas ele era mulher? Sim ou não? Digo, a história tava errada, não era Cristo, mas Cristina? Sendo Cristina estaria em concordância com o unitarismo, com a virtuosidade masculina, a tal diferenciação do saber?

E se ao invés de David fosse Diva? E se ao invés de Isaac fosse Isa? A primeira vez que a palavra amor aparece na Bíblia é na relação de Isaac e Abraão, que envolve o sacrifício do filho, ou, o sacrifício do pai. A Bíblia é clara. Abraão se defendeu do porquê de não morrer no lugar do filho usando a seguinte frase: ‘Vou andar em minha integridade’: o quê que é isso, amor? Do mesmo modo, Isaac entendeu que seu Sacrifício seria para Deus, e não para o pai. ... Difícil entender o coração do Judeu .. e o coração do Cristão também: porque o amor é entendido como sacrifício. Mas, para quem é exatamente esse sacrifício? É um acordo de prevalência, onde existe precedência, e no final, possui uma equivalência com algo que se chamou ‘coração’: não: vamos acabar com o cinismo, não existe Lei contra o acreditar, então, por que se esconder tanto à proeminência, àquilo que possui um sinalizador: o sentido claro do juízo, um destino já traçado: a relação é de pai pra filho: não existe uma história de amor entre Abraão e Sarah, como ela mesma diz: “Deus fez de mim uma gargalhada”: Sarah foi raptada e Abraão sequer foi buscar, parece até que agradeceu, e usava ela para divulgar suas idéias, oferecendo-a em várias oportunidades. Do mesmo modo, não existe uma história de amor entre Adão e Eva: uma vez li num site um judeu afirmando que Eva havia sido criada para ser esposa de Adão, e que aquilo ali era indício de uma relação amorosa: tal fato nunca existiu. Então, vamos deixar claro que a proposta do Judaísmo e de Cristo também, é que a mulher não faz parte daquilo que a Bíblia entendeu como Amor, muito pelo contrário, mulher está ligada com o inimigo, no sentido de destruir a relação do amor entre pai e filho e, cujo único sentido é servir de vaso vazio para carregar a Semente, mero coadjuvante, um assistente, ou como nas próprias palavras de Deus em Gênesis, um coadjuvante, não mais que isso, integrada em um conceito familiar em um sentido funcional, cujas funções são definidas em Lei: o Torá, algo do qual Cristo sequer falou, porque ab-rogou: ele focou naquilo que lhe interessava: a essência masculina de sua fé. O amor existe, dentro do conceito unitarista, única e exclusivamente entre homens, mais especificamente pai e filho: isso não é negado nem escondido. Cristo amava seu Pai como filho e amava seus Apóstolos, pelo menos João, como pai. Para alguns isso pode soar estranho, mas foi algo totalmente difundido, promovido e discutido por toda uma Teologia posterior que dá suporte a Bíblia, como Santo Agostinho, Tomás de Aquino e outros. Ele entregou a sua santidade, pureza e toda sua virtuosidade a homens: eram homens, não eram? Digo, os Apóstolos.. . Poderia ter existido algum Apóstolo mulher, como Maria Madalena? Não, não pode, é conversa entre Senhores, tava mais pra João: foi a forma virtuosa da transferência de saber, saber este que estava contido na Semente. Agora, tal relação não é um homossexualismo? Pois, embora se entenda como virtude, aquilo é endereçado como amor, o amor passou a ser entendido num conceito de virtude. Sócrates diz que não, que tal coisa não existe, isso se trata apenas de um homossexualismo disfarçado, criou-se uma virtuosidade para tratar a questão. E seus argumentos estão aí. Pra mim, muito convincentes. E de fato, em toda a religião Judaica, todos os seus exemplos ridículos e todas suas tentativas de posicionar homem e mulher, são desastrosas: o critério da semente é o que prevalece. Não existirá outra forma que preceda a transferência da Semente, que não seja de caráter procriativo. Já ouvi teorias de que essa forma de funcionalizar a mulher foi benéfica pra ela, pois o homem, na sua relação direta com Deus, seria o prejudicado, por ser exigido maior Sacrifício, e a explicação é mais ridícula ainda: ‘porque no Torá, as obrigações do homem são maiores e mais difíceis de serem cumpridas’. Ora, não é isso que se está discutindo, a luta feminista ao longo da história foi justamente por essa linha, a mulher queria direitos iguais aos do homem, e ainda quer. E quando se questiona ‘Por que foi negado o amor entre homem e mulher’, digo... eu até tento, honestamente, mas o ‘amorzinho’ que é enquadrado à mulher, me obriga a me retirar da mesa: porque a conversa jamais será séria. A conversa caminha pra outro lado: a produtividade: Deus teria setado o homem pela condição de Provedor, mas ‘que amava a mulher igualmente’: não... não, não: ele não gostava da mulher, e nunca gostou, e nunca vai gostar: o que está escrito em Gênesis 3:15, qualquer mulher que ler aquilo, é pra cuspir na cara de Deus, não tem o que se discutir. Frases do tipo “a mulher vai esquecer de amamentar seu filho, Eu não”: ele deve ter se referido a uma Judia, certamente. Não tem como uma mãe deixar de amamentar seu filho, não tem como endereçar isso a uma mulher: tem como endereçar isso a uma serva. Todos os exemplos que envolvem a mulher na Bíblia, são negativos. Cheguei a pensar se tais criaturas ainda existiram, e se de fato ainda estão poraí: mas o entendimento é esse: existe um “amor”, mas esse “amor” é entre homens, ok?!
E foi esse o conceito da Ocidentalização das idéias, como o modelo de Aristóteles foi recebido. Uma relação homossexual física seria proibida por ferir o que se passou a chamar Lei Natural, a Lei da Semente: que defende a Heterossexualidade.
Mas havia um porém nesse modelo: quando o amor foi proibido na Grécia, por não ser natural, Aristóteles procurou esgotar o assunto, e pasmem, ele encontrou algo extraordinário: que a mulher possuía semente também [ele foi um precursor inclusive no estudo de células-tronco]: foi um tiro na cabeça da pater família baseada na semente. No entanto, os seus estudos foram queimados, pela discussão que mencionei no início dessa tese, à qual ainda vou voltar, na última tese, que é a Produtividade. Mas isso fez seu mundo desabar, porque, dava suporte, ironicamente, à teoria do mundo natural, da relação entre gêneros, uma pá de cal na homossexualidade. À primeira vista, pode parecer contraditório, mas não é: “porra, Anne, a obrigatoriedade do Torá e Levíticos, que proíbe sexo entre homens, que defende a relação de homem e mulher, não é uma declaração que está em concordância com o mundo natural?”: Sim, mas que tipo de relação? De fato que a mulher existe, e por mais insignificante que sejam, tenham alguma importância, esse porquê não é o amor. Um bom exemplo disso é David: Deus não o perdoou, não porque ele matou Uriah, não porque ele estuprou Bathsheba, mas porque ele amava Bathsheba: e isso foi uma traição, ele tava praticando um ato de amor impróprio, ele deveria amar o filho dele, não Bathsheba: e por isso, ele perdeu o filho, digo, Deus o matou[o filho]. A concepção, a grandeza, a glorificação que envolve a palavra ‘amor’ é direcionada a um tipo de sentimento específico que ocorre entre homens. O livro tá lá, foi escrito, A Palavra, e eu realmente gostaria de ouvir da boca de um cristão que seja, de um judeu que seja, aonde, nas Escrituras, e isso envolva todos, em que passagem existe uma relação de amor entre homem e mulher, e que essa não esteja primeiramente relacionada a semente?
Pois bem, esse amor Bíblico tem nome: ele se chama Virtude. Está alinhado com o Propósito, um tipo de relação que o homem tem com Deus: a servidão. Dito isso, me desloco para a segunda crítica relevante, que envolve os Gregos: é a espinha dorsal dos meus argumentos: havia perguntado em quê o amor é obsceno?

 Tem lei natural, tem lei moral, tem nescau e tem leite, agora, por que o deleite é de Deus e não dos “homens”? Ora, os Gregos foram envolvidos num tipo de discussão estranha, e de repente, um homem beijar na boca de outro homem passou a ser proibido, quando, de fato, eles se comiam:

Como se, de alguma forma, isso ferisse o homossexualismo espiritual Judaico-Cristão, porque o amor carnal, desde o início, foi setado como pecado.
Ora, em momento algum se está discutindo amor, se está discutindo virtudes, uma atitude com Deus, perante um compromisso firmado em Lei. Como assim “aquilo não era natural”?! Como sempre, em tudo que o unitarismo é questionado, sua resposta é sempre a mesma: a produtividade: o passivo da relação sairia prejudicado. E é nesse ponto que a educação se funde com a homossexualidade: métodos, conceitos, fórmulas, leis, foram setadas, como modelo de justiça comum: nascia o poderoso conceito de Igualdade.
E o que Sócrates basicamente discute, e eu assino embaixo, é como garantir que esse modelo virtuoso produziria de fato grandes feitos. E é basicamente isso que Sócrates advoga, a grandiosidade da moral: mas que, em meu entendimento, perdeu um dente, saindo pela porta da frente,  quebrou um elo da corrente, manteve sua integridade, graças à dignidade e os conceitos do bem e o mal. Como validar tais julgamentos, onde o amor estava ausente? Não dá pra olhar pra uma moral sem dente e dizer que ela é “linda,linda,linda.. que o seu sorriso é belo e possui o mais alto esplendor”, como os amantes que Sócrates falou.  
Sócrates argumentava sobre a existência de amor homossexual sem que isso esteja necessariamente ancorado num tráfego de semente. E em seus argumentos, muito bem compostos, ele identifica que a homossexualidade, um homem gostar de outro homem no sentido crasso da palavra, também é uma lei natural: e até hoje não vi nenhum argumento que derrube os seus, além do mais quando hoje se sabe que existe a genética envolvida fisicamente. De modo que, o que está em Romanos 1 é mais uma forma também de desexplicar Deus: tirando a culpabilidade da natureza, tiraria a responsabilidade de Deus: deus não criou aqueles seres. Mas como já falei, muito deste pensamento está ancorado porque "Aquelas pessoas não queriam Deus"(es), diferentes dos que eles conhecima, regulando suas relações afetivas: de modo que o sexo passou a ser servido dentro de um conceito educacional.
E no entendimento de Paulo, não eram os Deuses, ou melhor, o Deus Judeu [Já que ele invalida todos os Deuses Gregos, afirmando que, na realidade, quem havia falado com os Gregos era o mesmo Deus do Judeu] que estava regulando, mas sim o Diabo.
Por tudo que se aprendeu com Judeus, quando se estabelece uma relação entre homens, um tem que ser Senhor e o outro o servo, porque se for Amante e amado, o amado sairia sequelado e, o amante, mal resolvido.Os cristãos argumentam que a sua relação servo e Senhor é uma relação produtiva, à qual se atrelou o conceito de virtuosidade, onde sua homossexualidade foi canalizada para espiritualidade e, agora, nesta sua nova condição, seu amor será resolvido em Cristo: e isso funcionaria como uma forma preventiva de amor entre homens e garantiria o tráfego do saber, menor risco e contaminação da semente. No entanto, na relação entre homens e o tráfego de saberes Grego, não existia o conceito de dominação, não existia servo e Senhor, seus entendimentos eram outros, um homem que se relacionava sexualmente com outro homem haveria uma maior absorção de saber: seria mais verdadeiro, mais sincero, menos egoísta, preocupações naturais inerentes ao amor levariam a um outro tipo de engrandecimento da relação que não seria necessariamente virtuoso, mas teria outros features, e isso se constituía em algo inexplicável a uma proibição, por isso estar coberto também em Leis Naturais. E por isso, o Cristianismo iniciou, desde os seus primórdios, uma perseguição, que gerou morte e Inquisição a homossexuais, tanto em homens quanto em mulheres.No entanto, Sócrates reclamava de uma outra coisa, e isso se constitui na maior crítica a Paulo e a Cristo também: por que eles acoitavam a prostituição. E ele percebeu que a prostituição era algo que existia única e exclusivamente onde existia o tipo de relação servo-e-Senhor, onde um tentava subordinar ao outro, desenvolvendo um caráter competitivo que gerava cobranças mútuas que ‘engrandeciam’ a relação no sentido de eliminar o mal da relação, a relação já existia com uma maldade em seu interior: e queixou-se, que este tipo de relação começou a aparecer na Grécia e que, antes, não era assim. Não é de supor também que os Gregos foram contaminados com o Unitarismo, a ponto de criar a Lei do Amor.E minhas conclusões finais é que isso explica muito por que um homem se sente tão à vontade com outro homem, possuindo segredos que mulheres desconhecem, e as mulheres também idem: uma atitude separatista, de modo que, o homossexualismo ao qual me refiro é que o homossexualismo, o modelo de servo e Senhor, ele realmente não foi feito para produzir nem ter amor, mas para legislar sobre o mesmo, isso porque partia de um conceito de Pureza, que envolvia disciplina, e o sexo estava envolvido em uma forma de descontrole. Havia algo a ser regulado: o juízo.Esse sistema funcionaria primeiramente dentro do átomo humano, do átomo homem, que possui uma partição Senhor e uma partição serva. Esse sistema preza que o Senhor irá transferir propriedades para o servo: dentro do modelo unitarista, isso significa que o Espírito irá transferir suas propriedades para o corpo: mas isso também significa que, para que isso aconteça, o corpo tem que ser morto: nesse sentido, o corpo se glorifica e passa a ser uma única entidade: o Espírito, o Senhor. Essa relação ocorre na forma de dominação: uma parte precisa dominar e controlar a outra. De modo que, para um Espírito amar um corpo, ele precisa, primeiramente, matá-lo. E isso implica que essa condição de amar a si mesmo possui uma natureza predatória, que põe em cheque se isso está seguindo realmente algum “modelo natural”, que isso de alguma forma esteja presente na natureza e que possa, em algum momento, ser um conceito aceitável ou, sequer, um entendimento do que é o amor.
Penso que, em ambos os casos, a mulher
O Leite que veio da terra é da água que veio do céu
ficou de fora desse circuito adiabático, como ela mesma é entendida dentro do judaísmo: um vaso, por entender que o leite não vem da mulher, mas vem do homem e que é o sêmen do homem que abastece o seio da mulher, assim como a barriga. E que, muito do que Paulo propõe, é algo que eu considero o mais desgastante, o mais horrível possível: que o homem, em algum tempo-espaço possa, dentro dessa transferência, seja ela qual for, argumentar que possui um amor de mãe: –não, Paulo, esse homem ao qual você se refere possui amor de Pai. Muitas vezes, o que Paulo pretende é que os seus apóstolos fossem igual a uma mãe amamentando os seus filhos. Penso também que, a forma como o homossexualismo Grego de certa forma agredia o homossexualismo cristão dentro do contexto aqui colocado, coisas do tipo “a gente ama mas não é assim”, onde o que pode e o que não pode ficou embaçado, afetou, primordialmente uma relação de pai e filho: o pai, de certa forma ficou proibido de amar o filho, a não ser dentro de uma virtuosidade produtiva senhor-e-servo, temendo que ele fique passivo e incapacitado a virar o seu próprio senhor, ainda que pra isso, tenha que destruir sua homossexualidade dentro do seu átomo individual: isso é uma invasão de privacidade, quebra de liberdade, desrespeito à natureza, e um estupro da mente. Se os cristãos se importaram tanto com isso é porque, de alguma forma, possui, em sua Gênesis, muita semelhança com o mundo antigo e, de fato, possuem muito mais de uma semelhança Grego-Romana do que imaginam.A Sociologia e a Psicologia, ou, a Naturologia, logia e orgia é o que não falta, o sistema loucológico, continua em pleno vigor: e a virtude, a todo vapor: a maior delas é a prostituição. E isso me chamou a atenção: do que foi validado, do que foi contratado e, que tipos de serviços serão prestados, independente do tutor, porque, como já foi dito, onde há virtude, não há amor: é algo que não exige juízo, apenas percepção, é só olhar: se o coração julgar, paciência, influência da ciência, a verdadeira explicação, uma lição que a história nos deu e nos dá: ela insiste em nos mostrar coisas que não queremos ver. E o mais incrível é que tem que ver pra crer: o que torna a verdade um objeto inanimado, você precisa acioná-lo, como se o amor precisasse de uma execução e, para que as coisas funcionem, ele tenha que ser executado. Mas isso não é suficiente pra calar a dor de quem a tem e, se essas coisas teimam em existir ainda, é porque existe um porém mais complicado: a existência, e essa, eu peço licença, porque sinto que é hora de me retirar: final system, inexistent process, process..process.. .
Sobre Sócrates, eu diria que não foi apenas a morte de um sábio, (suas últimas palavras em vida foram “Que triste começo que um sistema, que para existir, teve que matar um sábio”), por isso, quem morreu foi um amante, um apaixonado, e o que viveu, foi o servo, o educado, o sacrificado. A virtude possui todas as qualidades, mas fora do amor, tudo é prostituição. 

O Tribunal da Mente, 
Que não possui dente, perdeu o elo da corrente: a moral. Por isso, seu sorriso amarelo não está contente, a cara de quem comeu e não gostou: a ausência do amor.                    

O Julgamento da Virtude:

A integridade desafiou a moral e essa chamou a dignidade para defendê-la: foi dessa forma que a moral foi absorvida.O amor não estava presente, por isso, o juiz desapareceu, a verdade viu, mas não julgou.A virtude é uma atitude perante Deus, uma resposta perante aos sentimentos que ele lhe deu.

N.A.: Esse desenho pertence a um trabalho, a Teoria dos Quatro Elementos da Razão, a Integridade ao lado da Unidade, compondo a promotoria. A defesa, do lado direito está a moral e a dignidade, sendo a moral mais à esquerda e a dignidade mais à direita, entendendo que o lado esquerdo está associado ao espírito e o lado direito está associado ao corpo.A verdade, o olho, está aberto porque, neste estágio, representa o olho da natureza, as nuvens representam a copa de uma árvore, junto com a imagem integrante. Quando a Unidade está presente e, o amor, ausente, a nuvem se dissipa e o Juiz aparece. O 1 está em oposição ao 2, isso porque, a cadeira da Unidade é a no 2: onde há a unidade, não há amor. Por isso, o espírito da integridade é a unidade. É desse modo que alcançamos e racionalizamos para entender o que são as virtudes, ou, o que é a virtude. Mas é inteligível perceber que a virtude só pode ser conhecida através de um julgamento: e onde há amor, não cabe julgamento. Coração não faz parte dos 4 elementos da razão.É dessa forma que conhecemos e obtemos o espírito nobre da vontade: a virtude.

Uma das coisas que gostei, em toda a literatura de Platão e suas narrativas sobre Sócrates, foi a sua visão sobre estupro: eles eram contrários, e nunca estupraram ninguém, ao contrário, lutavam contra isso, em seu entendimento, jamais haveria estupro entre amante e amado: a passividade não se constituía submissão. Isso não é uma condição sexual, por isso, cuidado em lidar com este conceito homossexualidade, porque existe um dominante e um dominado e isso talvez denuncie a existência de seres descontrolados, que, para existir, precisam ter um culpado e que isso implique, necessariamente, na existência de Leis.Chamo a atenção para a adolescência, não por ser a mais complicada, todas são, mas para algumas pessoas, nessa passagem, entendida como o florescimento, a consciência pode se mostrar enigmática, e ser conduzida por alguém que tenha uma exata compreensão do que tá acontecendo não é o suficiente: ela tem que ser amada, mas não pode ser um amor de pai e filho, pela existência de um compromisso, isso parece que não ficou bem claro: tornar um passivo em ativo, para que alcance o status de Senhor, um provedor, um futuro curador da semente, é cutucar a serpente, um processo de submissão virtuoso não o transformará em doutor, apenas em um futuro estuprador: e nesse sentido, o sistema Cristão parece ser muito simplista, eficiente porque busca resultados: e é, do mesmo jeito, egoísta: a essência da unidade.Penso que Sócrates passou bem perto de algo que viu, do mesmo modo, Cristo também passou bem perto de algo que viu, de modo que ambos viram coisas diferentes. E a solução jamais virá de uma equação. Verdades que caminham lado a lado e jamais poderão ser integradas, simplesmente, o que se perde é o que se tem: a falta de algo. No caso Grego, foi a educação: os Gregos hoje sentem falta do que perderam, de quando andavam pelados e não sentiam vontade de estuprar uns aos outros, a coisa acontecia por uma livre aceitação.Dentre as literaturas que foram citadas nessa tese, está o Satyricon, escrito em 60D.C, na mesma época dos Evangelhos, é uma crítica à sociedade Romana, mas voltada para o caso clássico Grego [Platão e Sócrates].O idioma é uma entidade alfanumérica, e é dessa forma que ocorre a transliteração: estupro, por exemplo é uma palavra que não existe na Grécia Clássica, um simples ‘beijo’ foi traduzido como ‘estupro’, por isso, o cenário de ‘Bordel’ daquele período não corresponde à realidade, mas existiam leis contra a violência para com a mulher, ou qualquer violência corporal que fosse, para ambos os sexos.Eles foram pegos de surpresa e foram questionados que o que faziam não fazia parte da natureza, e isso foi o suficiente para modificá-los permanentemente. Penso que aquilo que já nasce feito não pode ser modificado, ainda que seja crucificado. Defendê-los, no entanto, é muito complicado. Penso que, eles questionaram algo que está além da consciência, porque não possui razão: o coração. E isso, para mim, soou como um rugido: o que aconteceria com o amor, se fosse entregue a uma instituição? Que tipo de pessoas se apropriariam, se aquilo fosse entendido como uma unidade de valor? Que tipo de oprimido surgiria, e quais as reais qualidades morais do opressor: motivos pelos quais eu abomino e repudio o servo e o senhor: esse é o meu grito de dor: Que seres são esses que ousaram a tutelar o amor[?].






Fontes adicionais para referências:http://www.conservapedia.com/Greek_Homosexualityhttp://unsettledchristianity.com/2011/01/plato-homosexuality-and-philosophy/http://www.cakravartin.com/wordpress/wp-content/uploads/2008/08/plato-complete-works.pdfhttp://www.faculty.umb.edu/gary_zabel/Courses/Morals%20and%20Law/M+L/Plato/homosex.htmhttp://unsettledchristianity.com/2011/01/plato-homosexuality-and-philosophy/https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&cad=rja&uact=8&ved=0CGMQFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.conservapedia.com%2FGreek_Homosexuality&ei=NhHNVN61EsT6ggTyuoLQDg&usg=AFQjCNGTQzN-LuzG_QUqtWpU2iUfiGT1Cw&bvm=bv.85076809,d.eXYhttps://ia600408.us.archive.org/0/items/PlatosSymposium/Plato-Symposiumbenardete.pdfhttp://www.cakravartin.com/wordpress/wp-content/uploads/2008/08/plato-complete-works.pdfhttp://www.mc.maricopa.edu/~davpy35701/text/plato-homo.htmlhttp://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=el&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.liantinis.org%2Fcontent%2Fcontent%2Fprint.php%3Fid%3D47&anno=2&sandbox=1http://en.wikipedia.org/wiki/Ganymede_%28mythology%29http://en.wikipedia.org/wiki/The_Republic_(Plato)http://www.cakravartin.com/wordpress/wp-content/uploads/2008/08/plato-complete-works.pdfhttps://www.google.com.br/search?q=Plato+Laws+VIII+838e-839a&rlz=1C1SNNT_enBR597BR597&oq=Plato+Laws+VIII+838e-839a&aqs=chrome..69i57.5112j0j7&sourceid=chrome&es_sm=93&ie=UTF-8http://www.mc.maricopa.edu/~davpy35701/text/plato-homo.htmlhttps://books.google.com.br/books?id=deoD0uAdQVwC&pg=PA163&lpg=PA163&dq=Plato+Laws+VIII+838e-839a&source=bl&ots=mnKoUJ_Tvw&sig=us-VBsvtzO6PbP6KF729v9COXDM&hl=pt-BR&sa=X&ei=_1jOVJLHEsuMNqyVg5gL&ved=0CCcQ6AEwAQ#v=onepage&q=Plato%20Laws%20VIII%20838e-839a&f=falsehttp://plato.stanford.edu/entries/homosexuality/http://www.williamapercy.com/wiki/images/Aristotle.Pdfhttp://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=el&u=http://www.liantinis.org/content/content/print.php%3Fid%3D47&prev=searchhttp://www.jesusneverexisted.com/apostles.htmlhttp://www.fisheaters.com/septuagint.htmlhttps://books.google.com.br/books?id=_fbqnGGnnJQC&pg=PA12&lpg=PA12&dq=symposium+plato+and+christ&source=bl&ots=fIqklvltYg&sig=fJSi05MX32Id3orMBQ35gH1N1lg&hl=en&sa=X&ei=obrTVI2kHo2EgwT6woLQBQ&ved=0CE8Q6AEwCQ#v=onepage&q&f=falsehttp://www.davidpaulkirkpatrick.com/2013/03/25/jesus-bachelors-the-disciples-were-most-likely-under-the-age-of-18/http://evidencetobelieve.net/earliest-images-of-jesus-apostles/http://www.bbc.co.uk/religion/religions/christianity/history/disciples_1.shtmlhttps://kbonikowsky.wordpress.com/2008/08/20/jesus-disciples-a-teenage-posse/