Monday, June 6, 2016

A Palavra

Os sentimentos da terra não podiam ser os sentimentos de Deus, por isso, a imagem do homem não era igual ao prazer da mulher. A imagem do homem é uma separação virtuosa, e o espírito desta imagem é a imagem da mulher: o espírito do pecado da terra convertido em virtude do homem. 



Deus teve dois filhos: um abastardo, o outro um abestado; um posseiro, o outro, um possuidor; um tarado, o outro, um estuprador; um descansado, e o outro, um trabalhador; um culpado, e o outro, um traidor: Havia sempre uma estranha cisma reinante entre os filhos do Criador: uma característica isolante, traduzindo um estreito adultério: havia um cemitério entre os dois: aquilo que os separava da visão: o que via, não sentia, e o que sentia, não via: Pro Dilema de Deus, não havia solução. Então, a Palavra foi tentada, foi tentada a resolver o problema. Então, a história foi Criada: tinha que haver um outro início: a verdade precisaria ser educada, sem maiores explicações, o depoimento de alguém que aprendeu com seus próprios erros, descobriu com seus próprios acertos, como fazer a Conversão: como transformar a água em vinho, como transformar a flor em espinho, modificar a paisagem, conseguindo que a imagem tenha uma única interpretação. Assim o que todos viram seria exatamente igual ao que sentiram: a imagem não seria lida, mas interpretada. Isso seria o diferencial: a Palavra conteria um espírito, ao ser lida, céu e terra flutuariam em meio ao corpo e o espírito: o homem estaria no céu e na terra ao mesmo tempo, ao mesmo tempo que teriam uma sensação de que estavam conversando com seu espírito: E nesse duelo dos sentidos, a imagem apareceria: ela sobrescreveria, automaticamente, tudo que for natural. Automaticamente, você diria: “Eu sou imoral, eu não sou um animal. Os animais não amam porque não são justos”: e daí pra frente o juízo ergueria o sistema. Mas o que esperar da moral[?], se ela a si própria se clama ser natural: de modo que a história da conversão humana é, por si só uma inversão original, a inversão do natural.

Abel escondeu um tesouro, Cain o enterrou, Cristo o achou e falou que Achado não é roubado.
A índia astuta argumenta que isso trata-se de uma ferramenta, que tal tesouro nunca esteve escondido na terra, que tal tesouro só existia no céu: e trata-se de um estratagema, um ‘extrata-ganho’, o extrato do consumidor: a extração de um valor: Um valor de uso, um valor de consumo: aquilo que o húmus da terra falou -Isso nunca foi meu: O fermento, o cimento do monumento: a imagem de Deus.
Isso aconteceu porque o homem ouve e vê, mas não sente, como um doente que acredita na cura, na Doença, a formatação do mal: um obelisco pontiagudo, como aquilo que se ergueu aos céus, como uma oração, uma plantação arqueada da vontade, quase em oposição aos seus preceitos cobiceiros com um quê de abandono, como se não existisse obrigação, um relapso descompromissado e identificado: um impostor, querendo atribuir a si mesmo o direito de Legislador: impor resultados prescritos e manuscritos, testemunhais, atemporais, de fábulas racionais mal contadas, para que o bem possa se impor sobre elas e assim auferir sentenças: uma espécie da ciência da imposição.
Passou então a vantagem, a vontade possa então se manifestar: uma encrenca numérica, onde dois resultados afirmam ser um. Os pais da unidade então se confrontam sempre em uma única verdade: a Ressurreição:
O pós-vida e o pós-morte, encontram-se agora em uma aparição Miraculosa: mira dente e certeira, como um obelisco pontiagudo, uma ponteira, apontando direto pro céu, cobrindo com o véu o inimigo, uma Purificação: o camelo agora virou pulga e pode passar pelo buraco de uma agulha, e justificar a sua condição de hospedeiro, um parasiteiro de seu próprio lar.
A imagem humana, reduzida, mostra que o seu princípio ativo é a própria essência de Deus: a minúscula partícula que o átomo concebeu. A Unidade, então Santificada, chega aos ouvidos então como único sentido de compreensão: que o pó é de onde tudo foi feito e que o Criador justifica a sua união: uma montagem, uma clonagem, de algo que nunca foi natural: e assim todos podem ver e acreditar no grande monumento da moral. É como a natureza entende o prazer: a vontade de Deus, aquilo que, na mulher, sobrescreveu.
Desconsiderando o consumo do que este animal se alimenta, o prazer de Deus se sustenta pela aquilo que ele não concebeu: Como a caneta, que escreveu na vida que o papel lhe deu.
Do mesmo modo que a natureza desafirma que foi ela que escreveu, a mão de Deus falseia em desexplicar a sua fonte de inspiração, de qual a sua real intenção, ou se a intenção do real é a explicação, se abastecer de algo sem permissão: E fazer disso o sucesso de sua Criação, pois de outra forma a natureza não daria: e a imagem do homem jamais seria o prazer de Deus.
Pode parecer estranho aos ouvintes de como a história aconteceu, a história do abastecimento, de como o cimento apareceu. Mas tal sentimento não existiria se não houvesse o Sacrifício, o ângulo da mente, o ofício da razão, aquilo que justifica o bem e o mal, o início e o final, aquilo que está em cima e aquilo que está no chão: a Ressurreição: essa é a palavra-chave. E é aquilo que reconecta o fim ao início, o Princípio, é o que torna possível o pensamento, é a explicação da imagem em movimento, daquilo que não se moveu.
A unidade parece ser um sistema operacional pra louco, porque aquilo que vê não sente, por isso, precisa projetar os seus sentidos, tirando a vida daquilo que ele matou.
Daqui pra baixo, trata-se do Canibal. O que falo agora é só a explicação do sistema operacional: a Palavra, ou, o Logos de Deus.
A sobra vai acabar a comida: O consumo é a extração do convertido. Alimentar não é comer, mas extrair convertendo. Isso não é exatamente plantar, mas criar espaços vazios: extrair a naturalidade de algo e convertê-lo em virtude, ao ponto onde não haverá mais natureza a ser convertida, porque a natureza foi completamente morta, consumida, a areia foi transformada em pó, o pó em cimento, e o cimento em monumento: uma lápide, uma sepultura, um ornamento, um adorno, uma estrutura, a qual, após ter tudo destruído, ter por si só se reduzido ao sentido da criação: o rosto de Deus.
Por último, uma pequena observação: admitir que nada existiu é admitir que deus criou a morte, mais ainda: que é uma criação da morte: que a morte criou Deus: que o Universo foi Criado: que O Nada existiu antes de Deus, que um sentimento preexistia: a solidão: Uma verdadeira falsificação dos sentimentos humanos: uma magnífica interpretação e anteposição aos resultados: que no início, o universo não fazia parte de Deus: então Deus criou a Semente à sua imagem e semelhança: a Palavra.
Não menos interessante é o aparecimento da Virtude como processo de uma Purificação, e como apareceu a maleficência, a ciência do mal e do mal funcionamento: a explicação do ganho, do rebanho e de seu condutor: o universo agora tinha uma coautoria: E a dualidade se separaria agora de vez do seu Criador: ao mesmo tempo que a divergência convertia para uma futura aproximação, algo que seria feito com cautela, em uma janela da razão, o juízo, o espaço plano do sentido, onde um ponto pode ser então projetado, a abstração permitia visualizar dois resultados, integralizados em algum ponto a frente, um horizonte da mente, a existência existiria na frente: Uau. Esse doente parecia ter ido longe demais... [!]: teria ido no futuro e empurrado o passado pra frente, podia então no presente habitar em duas dimensões: viver no céu e na terra ao mesmo tempo. Que sensação monstruosa: possuir a terra em suas mãos, tendo a sua cabeça no céu. Nascia então a Consciência, a fusão do Bem e do Mal: a árvore estava junta outra vez no Paraíso, porque a morte foi mais uma vez o seu princípio: e aquilo tudo era sobrenatural, era Divino, não era terrestre, era o Sistema Operacional:
A poderosa máquina virtual foi montada e agora todos aqueles que não sentem nada podiam sentir alguma coisa, daqueles que agora não sentem mais nada, e vivem agora também da máquina da mente: era só acessar o consciente e baixar alguma imagem que viu, e refletir no juízo o que sentiu: ela teria uma vontade própria e imprópria do que sentiu.
Essa é estreita explicação do princípio daquilo que foi instalado, pode parecer despercebido, mas que o vórtice do juízo vagueia entre o Sacrifício e a Ressurreição.
Teria o ser humano sido vítima de uma má instalação? Ou aquilo que foi instalado não é nada além da Imagem da Criação[?]. A Palavra, a semente que chega aos ouvidos, nos diz que o amor precisa ser plantado. Mas a real compreensão da receita da colheita não é obtida só com o resultado, mas o cumprimento de um ato normativo primordial, uma obrigação, intitulado o primeiro mandamento humano:
O Consumo:
A conversão do amor em virtude: a transformação da natureza em comida: a origem de todo o abastecimento.
Uma vez entendido o Canibal, aquele que se autoconsume, e entendido um pouco mais sobre o consumo, fica mais fácil entender a fome e também a comida: porque é dessa relação que vem a explicação da vida: quem não consome não vive, porque não possui uma imagem do céu: não tem o prazer do homem e nem a vontade de Deus.
E nesse ponto, chegamos ao fim de nosso artigo, a explicação do Sacrifício: e qual a sua relação com a Ressurreição. As escadarias da mente nos mantêm ativos no presente, como o sopro da vida no cotidiano, como se uma hora e outra encontrasse com Deus, no exato momento em que alguma idéia fazia algum sentido: uma espécie de zumbido com um grito de satisfação: “Ufa! Eu achei que tinha morrido, mas agora, estou vivo outra vez”; “Entendi! É Cristo!”, “Porra, esse cara sabia demais..!”, “Também, ele era filho de Deus...”,  “cara, pra mim tanto faz...”: tanto faz, não, xará, presta atenção na Palavra: Cristo não era Filho de Deus, Cristo era Deus Ressurgido: Cristo já existia antes da Criação, não é uma simples conexão, é Deus em carne e osso, presta atenção no teu pescoço, pra que a tua cabeça não se separe do corpo, como uma circuncisão: Por que tu achas que os pensamentos um dia foram teus? Tu achas mesmo que não faz parte do corpo de Deus? Tu achas mesmo que Cristo não era Deus? Como é que haveria Ressurreição, então? Tu precisa morrer pra nascer, senão tu não tem como entender o Sacrifício, e muito menos, a Ressurreição: Se Cristo não existisse no início, não haveria explicação, por uma simples constatação: ele não era Deus.
Solucionada então a questão. E o porquê da discussão acerca da Unidade e sua incrível transformação: hora vira dois e de repente vira três: a Santíssima Trindade: Uma história dos Judeus, Fariseus e Cristãos: uma mesma história traduzida e assim resumida como A Palavra, onde a morte foi a mentira e a vida a verdade: uma estranha dualidade, de duas dimensões distintas, mas que o resultado não pode ser de outra forma alcançado sem o ângulo da razão, o local onde a mentira e a verdade se encontram, o meio da mente, a separação do doente, a exata localização do amor: ali será plantada a semente, ali crescerá a ilusão: você terá a sensação que a natureza está morrendo, ao mesmo tempo que entenderá que é o corpo de Deus se instalando, e aumentando o consumo total: ali ocorrerá o consumo: a transformação do natural.
Portanto, o consumo, como ato primordial, cujo poder explicativo foi deduzido a partir de fórmulas espaciais,­ possui uma geometria plana e unidirecional, onde o sentido evolutivo pode ser resumido como valor sequencial. A partir de uma unidade, você pode extrair uma potência, uma determinação, uma profecia, uma previsão: uma ciência: e entender isso tudo como um ato de iluminação: ou simplesmente, a explicação de um doente: aquele que vê e que nunca sentiu: e o porquê de toda a construção.
E é a isso que podemos então extrair o sentido único da Palavra: uma construção: A Criação é uma construção.
Existe outra explicação para isso, o amor aconteceu. Mas se preferiu dizer que foi Deus que Criou.
–O imoral sou eu – assim respondeu Adão a Deus. A conversa na esquina aconteceu um dia antes. Ninguém sabe ao certo a sua localização, se foi na terra ou no céu, mas o lugar mais provável, uma vez que na unidade tudo é probabilidade, foi ter sido no Paraíso, a estrada que divide o Juízo da Mente, o Logos preferido de Deus*. E Deus teria assim profetizado: Tu não és um animal, Adão, tu pensas que és, mas não és: quem sabe sou eu, fui eu que te criei: por isso, assim como tu és, sou eu. Tu és o homem, o animal é aquele que não esconde seu sexo. Tu não és natural, és divino, aqueles que vivem vestidos. Se tentares ser um animal, morrerás, porque, na natureza, tudo é perecível. Estar nu é ofertar ao juízo, a desfrutação: o sexo é a oferta da natureza, por isso, natural é comer sem obter prazer. Estar nu é prover o estado de insubordinação, é aceitar ser possuído por aquilo que o possuiu: O homem é aquele que domina a natureza, a possui: Se não a possuir, serás possuído, serás um imoral, se sentirá nu em minha presença, por estar se sentindo natural: e por estar se sentindo natural, não estarás se sentindo como homem, mas como um animal.
Então Adão falou: O imoral, sou eu.
Deus já havia lhe perguntado, ‘Quem te contou que tu estavas nu?’
E Adão respondeu -a imoralidade.
O sentimento de perda da imortalidade: o homem deixou de ser deus: e imediatamente achou que havia se separado de Deus: Deus não estava mais no seu interior: e teve a sensação de haver morrido: Curiosamente, a morte apareceu. Mais ainda: a natureza havia testemunhado o nascimento de Deus: a história do princípio original: original da espécie: mais ainda: o conceito de Espécie: o homo sapiens atribuiu a si mesmo um conceito de deus: mais ainda: um valor de deus: capaz de atribuir valor a todas as coisas, dar nome e definição: tudo possui um corpo e tudo possui um fim:
E dessa estranha classificação, a Divina Criatura se ergue, fica em pé, ereta, correta, firme em seus calcanhares, atribui a si mesma uma importância de Senhor. Mais ainda, de O Criador. A história da Criação descreve um momento único: o da Separação: como Deus se separou da Natureza: e que aquilo que estava nascendo, em meio aquilo que estava morrendo, era o homem Surgindo, era Deus nascendo, gritando, esbravejando, urrando, caindo à terra de joelho num gesto compulsivo de arrancar seus próprios olhos, ouvido, nariz pele e sentidos, chorando baixo, em um autoconvencimento espontâneo: Eu não sou um animal:
Essa desaceitação de sua naturalidade, remonta não só o que aconteceu no Paraíso, no Gênesis, na genética, na história da evolução: a morte do natural. Não existe evolução na natureza, não existe mutação na natureza, é Deus nascendo e explicando sua própria Criação: Tu ainda não estás completo, ainda não destruístes todo o natural:
Era o Obelisco nascendo, como um dente: aquilo fez Deus gemer em parto de dor: deus não sabia ao certo se as suas entranhas estavam sendo rasgadas por dentro ou estavam sendo rasgadas por fora. O nascimento, por si só, já indicava o sofrimento: um Sacrifício, aquilo que explicaria a Ressurreição: praquilo que estava morrendo, era aquilo que estava sendo criado:
O nascimento de Cristo é Deus Ressurgido, como o obelisco: já pronto e acabado: o conceito de moral.
O que dizer.... Quando repenso a Criação, e relembro, é que a primeira coisa que se ensina a uma criança é a morte: ‘Tu vai morrer, menina!’: a melhor forma de obrigação. Acreditar na morte proveu sistemas, um valor ocupacional indisponível: Não se ocupar com Deus é estar morrendo. Isso nos faz repensar de como tudo isso começou: Eva não se ocupava com Deus: é sutil, mas tá lá: Ela não se importava com Deus, ela não se importava com a Palavra, ela não se importava com o Homem. No Judaísmo as literaturas são muito rápidas, você tem que prestar atenção.
E qual a consequência disso? Haverá muitas consequências, porque sequência é o que não falta: Mas a unidade possui uma sequência padrão. Pra percebe-las, você precisa angular a visão: angular, porque se trata de ângulo: as escrituras estão dentro de um quadrado, e pra você se mover entre os lados, você precisa usar um triangulo. Exatamente: a Bíblia é geométrica. De modo que o homem seria um sacrificado em tentar a mulher em se importar com ele. Ele diria: “Tu só se importa com a terra”; e ela diria “Tu só se importa com o céu”; ele diria “Tu não sente nada pelo céu”, e ela diria “Tu não sente nada pela terra”.
Então Adão procurou Deus novamente, e Deus proferiu a sentença: a –‘Tu és um homem ou não é? Vai lá e mata a mulher: impõe os teus sentimentos sobre os dela. Ou viverás no prazer de um homem, ou viverás no prazer de uma mulher. Tens que escolher onde tu queres viver: no céu ou na terra’.
A solução deste mistério é a simples explicação do Adultério: A mulher seria uma adúltera por amar a natureza. *O Judeu não conseguiu matar a mulher, porque o judaísmo não tinha tal capacidade pra isso. o sistema operacional precisava ainda de algumas modificações. Nada estrutural, o céu e a terra já haviam sido criados e seus respectivos objetos também. Mas havia um porém: não havia ângulo entre os dois. Por isso Cristo apareceu só depois, Pasmem[!], como um único resultado. Ora, Unidade, o quê que tu queres com a tua dualidade? Um ângulo, pra dizer que é três. Parecia uma atualização de sistema, mas na realidade era a solução do Teorema. Como produzir uma mistura heterogênea, produzindo uma única solução[?], faltava a imagem ser sentida: e onde era sofrimento, agora virou prazer. À mulher, foi dito”: tu não vais mais morrer, assina apenas a tua confissão de adultério: aceita que tu és uma puta, uma serva da terra, e jamais servirá ao céu sem seres vestida, sem que a tua cabeça seja coberta pelo véu, o véu da submissão, da rendição, da constatação, de que sem Deus, serás sempre do inimigo: foi o teu castigo, te esqueceu, no Paraíso? Tá escrito: é só ir lá e interpretar. É a história da traição.
E essa foi a sentença da mulher. Depois de ter seu coração destruído, e não amar mais ninguém, vai procurar outro alguém, em outro lugar, um lugar que nunca amaria, e jamais chamaria de lar. Com a virtuosidade, vem a vaidade: e seus cabelos agora pertencem ao eterno: o amor a ilusão: uma posição: a mulher se ocupa agora com uma imagem, entendeu a produtividade e trabalha pro Senhor: não mais como serva, mas como homem, seu próprio possuidor: consome agora a beleza, a natureza, o status de Divino: que possui Deus em seu interior, oferta agora seus ganhos e que se tornou um provedor. O suor da terra explica agora o seu amor: um prazer de estar sozinho, a liberdade, aquilo que conquistou: a Sociedade atinge agora o seu apogeu: não apenas seus ganhos sobre os valores naturais, mas também a justificação dos seus valores morais: a conversão da flor em espinho: a história do sozinho.
A unidade se apresenta agora como um pozinho, e onde erguerá toda a sua construção.
Deste estratagema nasceu os dois filhos de Deus: e deles, seus resultados. Um descansado, assexuado, e o outro, tarado, estuprador. Por ter sido o prazer de Deus implantado, o ser humano virou um consumidor.
O sexo constitui-se, jurassicamente, naquilo que separou o céu e a terra. Se constitui, na visão prismática dos doentes, como um ângulo primordial da mente. Mas o que é o sexo exatamente: O sexo é a posse de uma imagem. Quem é o seu possuidor? A batalha é travada a nível de sentimento. Na interpretação de deus, o homem em algum ponto descobriria que ele não é um ser natural, e isso aconteceria inevitavelmente em sua primeira excitação. Por isso, Adão não transou com Eva no Paraíso: neste momento, ele se sentiria um imoral: Estaria sendo angulado entre um homem e um animal.
 O entendimento de Deus, e isso é dizer o entendimento do Judeu, é que neste momento começaria a via-crúcis do homem rumo a sua definição.
E a dificuldade está exatamente no ponto onde a partir daquele ponto ele não poderia mais ter prazer com a mulher, amar aquele momento: isso seria entendido como o Adultério pra Deus. E a imposição de se sentir mal consigo mesmo, são a história dos resultados Bíblicos.
Como seus triângulos são montados, onde o vórtice é sempre o juízo. Como foram Criados, há convicções de pensamentos que nunca foram seus, mas de algo estranho: a vontade de Deus: a vontade do Judeu: Que maldição trouxe à terra essa sentença[!]. Como se a conduta de algo insustentável que tornou o mundo espiritual pudesse de fato alterar toda a estrutura do natural.
Por se tratar de uma imagem e de um problema de difícil compreensão, propus uma história dividida em quatro partes e, dentro de cada uma, quatro partes: e a conexão de todas essas histórias formando também quatro partes. Este modelo explicativo é a inversão da linguagem Ex Cathedra, que refaz a interposição ao natural.
É perceptível ao censo comum que a história judaica se constitui de elementos fictícios, onde o imaginário propõe um pequeno tribunal: lá você pode ver o certo e o errado, a sensação de qual o caminho a ser seguido, frente a determinada situação, não apenas a sua interpretação, mas a incorporação dos sentimentos também: ao lê-las, você deveria se sentir assim também, pois, desta forma , você faria a conversão do natural em virtude. É perceptível que a história de Cristo é uma história de Purificação, mas a dificuldade maior é perceber que tudo isso e, que a Palavra de Deus, em si mesma,  se trata de fato de um ângulo sexual, de como a natureza ficou assim entendida e resumida.
Por isso, pro meu entendimento, outras imagens serão oferecidas: e outra interpretação.
Histórias bem conhecidas, que foram bem contadas, não são histórias de fadas, nem de fabulas, nem de parábolas, nem de talento, nem se trata de uma nova interpretação. Saber o que foi dito e o que foi escrito é muito mais que um compromisso e, conta-las, é uma satisfação, não à natureza, mas ao ser um humano, que as interpretou e entendeu muito bem. Mas de fato, não percebeu o que fez. Não se trata de um novo juízo. Entre católicos e protestantes, entre saduceus e fariseus, de essenos e novatianos, nem do Egito, nem do Império Romano, o que aconteceu no Oriente: mas que aquilo que está escrito não é onipotente: perante a natureza, Deus estará sempre pelado: porque ela conhece bem a origem de seu poder, a origem de seu sofrer e toda a sua determinação. A questão é bem básica: onde estava o prazer, quando tudo aconteceu? E essa é a explicação dos dois Filhos de Deus: e de como a mulher apareceu.
 A abertura dessas histórias, compostas de imagens e historicidade, a primeira será Hypatia, a segunda, Cleópatra e Marco Antônio, a terceira, David e Bathsheba, e a quarta, Cain e Eva. Todas elas são intituladas A História que Não Aconteceu, e todas elas possuem o mesmo fluxo racional resultante:
 Vontade – Prazer – Desejo – Sexo:
A Caixa Preta: Os Quatro Ângulos da Razão: Por elas serem a primordialidade espiritual do processo de conversão, de como o amor virou virtude.
Essas idéias, elas fazem parte do fechamento dos dois posts anteriores, sobre o entendimento da mulher e, por analogia, do homem, e de suas respectivas naturalidades.


Não vim ouvir, eu vim dizer, tudo que eu vi, na casa do dono.. quero dizer, não vim ouvir, eu vim dizer tudo ouvi na sala do dono do amor, o teu senhor.






[For the English version https://peridiagramatoy.wordpress.com/]

No comments:

Post a Comment