Os sentimentos da terra não podiam ser os
sentimentos de Deus, por isso, a imagem do homem não era igual ao prazer da
mulher. A imagem do homem é uma separação virtuosa, e o espírito desta imagem é
a imagem da mulher: o espírito do pecado da terra convertido em virtude do
homem.
Deus teve dois filhos:
um abastardo, o outro um abestado; um posseiro, o outro, um possuidor; um
tarado, o outro, um estuprador; um descansado, e o outro, um trabalhador; um
culpado, e o outro, um traidor: Havia sempre uma estranha cisma reinante entre
os filhos do Criador: uma característica isolante, traduzindo um estreito
adultério: havia um cemitério entre os dois: aquilo que os separava da visão: o
que via, não sentia, e o que sentia, não via: Pro Dilema de Deus, não havia
solução. Então, a Palavra foi tentada, foi tentada a resolver o problema.
Então, a história foi Criada: tinha que haver um outro início: a verdade
precisaria ser educada, sem maiores explicações, o depoimento de alguém que
aprendeu com seus próprios erros, descobriu com seus próprios acertos, como
fazer a Conversão: como transformar a água em vinho, como transformar a flor em
espinho, modificar a paisagem, conseguindo que a imagem tenha uma única
interpretação. Assim o que todos viram seria exatamente igual ao que sentiram:
a imagem não seria lida, mas interpretada. Isso seria o diferencial: a Palavra
conteria um espírito, ao ser lida, céu e terra flutuariam em meio ao corpo e o
espírito: o homem estaria no céu e na terra ao mesmo tempo, ao mesmo tempo que
teriam uma sensação de que estavam conversando com seu espírito: E nesse duelo
dos sentidos, a imagem apareceria: ela sobrescreveria, automaticamente, tudo
que for natural. Automaticamente, você diria: “Eu sou imoral, eu não sou um
animal. Os animais não amam porque não são justos”: e daí pra frente o juízo
ergueria o sistema. Mas o que esperar da moral[?], se ela a si própria se clama
ser natural: de modo que a história da conversão humana é, por si só uma
inversão original, a inversão do natural.
Abel escondeu um tesouro, Cain o enterrou,
Cristo o achou e falou que Achado não é roubado.
A índia astuta argumenta que isso trata-se de
uma ferramenta, que tal tesouro nunca esteve escondido na terra, que tal
tesouro só existia no céu: e trata-se de um estratagema, um ‘extrata-ganho’, o extrato do consumidor:
a extração de um valor: Um valor de uso, um valor de consumo: aquilo que o
húmus da terra falou -Isso nunca foi meu: O fermento, o cimento do monumento: a
imagem de Deus.
Isso aconteceu porque o homem ouve e vê, mas
não sente, como um doente que acredita na cura, na Doença, a formatação do mal:
um obelisco pontiagudo, como aquilo que se ergueu aos céus, como uma oração,
uma plantação arqueada da vontade, quase em oposição aos seus preceitos
cobiceiros com um quê de abandono, como se não existisse obrigação, um relapso
descompromissado e identificado: um impostor, querendo atribuir a si mesmo o
direito de Legislador: impor resultados prescritos e manuscritos, testemunhais,
atemporais, de fábulas racionais mal contadas, para que o bem possa se impor
sobre elas e assim auferir sentenças: uma espécie da ciência da imposição.
Passou então a vantagem, a vontade possa então
se manifestar: uma encrenca numérica, onde dois resultados afirmam ser um. Os
pais da unidade então se confrontam sempre em uma única verdade: a
Ressurreição:
O pós-vida e o pós-morte, encontram-se agora em
uma aparição Miraculosa: mira dente e certeira, como um obelisco pontiagudo,
uma ponteira, apontando direto pro céu, cobrindo com o véu o inimigo, uma
Purificação: o camelo agora virou pulga e pode passar pelo buraco de uma
agulha, e justificar a sua condição de hospedeiro, um parasiteiro de seu próprio lar.
A imagem humana, reduzida, mostra que o seu
princípio ativo é a própria essência de Deus: a minúscula partícula que o átomo
concebeu. A Unidade, então Santificada, chega aos ouvidos então como único
sentido de compreensão: que o pó é de onde tudo foi feito e que o Criador
justifica a sua união: uma montagem, uma clonagem, de algo que nunca foi
natural: e assim todos podem ver e acreditar no grande monumento da moral. É
como a natureza entende o prazer: a vontade de Deus, aquilo que, na mulher,
sobrescreveu.
Desconsiderando o consumo do que este animal se
alimenta, o prazer de Deus se sustenta pela aquilo que ele não concebeu: Como a
caneta, que escreveu na vida que o papel lhe deu.
Do mesmo modo que a natureza desafirma que foi
ela que escreveu, a mão de Deus falseia em desexplicar a sua fonte de
inspiração, de qual a sua real intenção, ou se a intenção do real é a
explicação, se abastecer de algo sem permissão: E fazer disso o sucesso de sua
Criação, pois de outra forma a natureza não daria: e a imagem do homem jamais
seria o prazer de Deus.
Pode parecer estranho aos ouvintes de como a
história aconteceu, a história do abastecimento, de como o cimento apareceu.
Mas tal sentimento não existiria se não houvesse o Sacrifício, o ângulo da
mente, o ofício da razão, aquilo que justifica o bem e o mal, o início e o
final, aquilo que está em cima e aquilo que está no chão: a Ressurreição: essa
é a palavra-chave. E é aquilo que reconecta o fim ao início, o Princípio, é o
que torna possível o pensamento, é a explicação da imagem em movimento, daquilo
que não se moveu.
A unidade parece ser um sistema operacional pra
louco, porque aquilo que vê não sente, por isso, precisa projetar os seus
sentidos, tirando a vida daquilo que ele matou.
Daqui pra baixo, trata-se do Canibal. O que
falo agora é só a explicação do sistema operacional: a Palavra, ou, o Logos de
Deus.
A sobra vai acabar a
comida: O consumo é
a extração do convertido. Alimentar não é comer, mas extrair convertendo. Isso
não é exatamente plantar, mas criar espaços vazios: extrair a naturalidade de
algo e convertê-lo em virtude, ao ponto onde não haverá mais natureza a ser
convertida, porque a natureza foi completamente morta, consumida, a areia foi
transformada em pó, o pó em cimento, e o cimento em monumento: uma lápide, uma
sepultura, um ornamento, um adorno, uma estrutura, a qual, após ter tudo
destruído, ter por si só se reduzido ao sentido da criação: o rosto de Deus.
Por último, uma pequena observação: admitir que
nada existiu é admitir que deus criou a morte, mais ainda: que é uma criação da
morte: que a morte criou Deus: que o Universo foi Criado: que O Nada existiu
antes de Deus, que um sentimento preexistia: a solidão: Uma verdadeira
falsificação dos sentimentos humanos: uma magnífica interpretação e anteposição
aos resultados: que no início, o universo não fazia parte de Deus: então
Deus criou a Semente à sua imagem e semelhança: a Palavra.
Não menos interessante é o aparecimento da
Virtude como processo de uma Purificação, e como apareceu a maleficência, a
ciência do mal e do mal funcionamento: a explicação do ganho, do rebanho e de
seu condutor: o universo agora tinha uma coautoria: E a dualidade se separaria
agora de vez do seu Criador: ao mesmo tempo que a divergência convertia para
uma futura aproximação, algo que seria feito com cautela, em uma janela da
razão, o juízo, o espaço plano do sentido, onde um ponto pode ser então
projetado, a abstração permitia visualizar dois resultados, integralizados em
algum ponto a frente, um horizonte da mente, a existência existiria na frente:
Uau. Esse doente parecia ter ido longe demais... [!]: teria ido no futuro e
empurrado o passado pra frente, podia então no presente habitar em duas
dimensões: viver no céu e na terra ao mesmo tempo. Que sensação monstruosa:
possuir a terra em suas mãos, tendo a sua cabeça no céu. Nascia então a
Consciência, a fusão do Bem e do Mal: a árvore estava junta outra vez no
Paraíso, porque a morte foi mais uma vez o seu princípio: e aquilo tudo era
sobrenatural, era Divino, não era terrestre, era o Sistema Operacional:
A poderosa máquina virtual foi montada e agora
todos aqueles que não sentem nada podiam sentir alguma coisa, daqueles que
agora não sentem mais nada, e vivem agora também da máquina da mente: era só
acessar o consciente e baixar alguma imagem que viu, e refletir no juízo o que
sentiu: ela teria uma vontade própria e imprópria do que sentiu.
Essa é estreita explicação do princípio daquilo
que foi instalado, pode parecer despercebido, mas que o vórtice do juízo
vagueia entre o Sacrifício e a Ressurreição.
Teria o ser humano sido vítima de uma má
instalação? Ou aquilo que foi instalado não é nada além da Imagem da
Criação[?]. A Palavra, a semente que chega aos ouvidos, nos diz que o amor
precisa ser plantado. Mas a real compreensão da receita da colheita não é
obtida só com o resultado, mas o cumprimento de um ato normativo primordial, uma
obrigação, intitulado o primeiro
mandamento humano:
O Consumo:
A conversão do amor em virtude: a transformação
da natureza em comida: a origem de todo o abastecimento.
Uma vez entendido o Canibal, aquele que se autoconsume, e entendido
um pouco mais sobre o consumo, fica mais fácil entender a fome e também a
comida: porque é dessa relação que vem a explicação da vida: quem não consome
não vive, porque não possui uma imagem do céu: não tem o prazer do homem e nem
a vontade de Deus.
E nesse ponto, chegamos ao fim de nosso artigo,
a explicação do Sacrifício: e qual a sua relação com a Ressurreição. As
escadarias da mente nos mantêm ativos no presente, como o sopro da vida no
cotidiano, como se uma hora e outra encontrasse com Deus, no exato momento em
que alguma idéia fazia algum sentido: uma espécie de zumbido com um grito de
satisfação: “Ufa! Eu achei que tinha morrido, mas agora, estou vivo outra vez”;
“Entendi! É Cristo!”, “Porra, esse cara sabia demais..!”, “Também, ele era
filho de Deus...”, “cara, pra mim tanto
faz...”: tanto faz, não, xará, presta atenção na Palavra: Cristo não era Filho
de Deus, Cristo era Deus Ressurgido: Cristo já existia antes da Criação, não é
uma simples conexão, é Deus em carne e osso, presta atenção no teu pescoço, pra
que a tua cabeça não se separe do corpo, como uma circuncisão: Por que tu achas
que os pensamentos um dia foram teus? Tu achas mesmo que não faz parte do corpo
de Deus? Tu achas mesmo que Cristo não era Deus? Como é que haveria Ressurreição,
então? Tu precisa morrer pra nascer, senão tu não tem como entender o
Sacrifício, e muito menos, a Ressurreição: Se Cristo não existisse no início,
não haveria explicação, por uma simples constatação: ele não era Deus.
Solucionada então a questão. E o porquê da
discussão acerca da Unidade e sua incrível transformação: hora vira dois e de
repente vira três: a Santíssima Trindade: Uma história dos Judeus, Fariseus e
Cristãos: uma mesma história traduzida e assim resumida como A Palavra, onde a morte foi a mentira e a
vida a verdade: uma estranha dualidade, de duas dimensões distintas, mas que o
resultado não pode ser de outra forma alcançado sem o ângulo da razão, o local
onde a mentira e a verdade se encontram, o meio da mente, a separação do
doente, a exata localização do amor: ali será plantada a semente, ali crescerá
a ilusão: você terá a sensação que a natureza está morrendo, ao mesmo tempo que
entenderá que é o corpo de Deus se instalando, e aumentando o consumo total: ali
ocorrerá o consumo: a transformação do natural.
Portanto, o consumo, como ato primordial, cujo poder explicativo foi deduzido a partir de
fórmulas espaciais, possui uma geometria plana e unidirecional, onde o sentido
evolutivo pode ser resumido como valor sequencial. A partir de uma
unidade, você pode extrair uma potência, uma determinação, uma profecia, uma
previsão: uma ciência: e entender isso tudo como um ato de iluminação: ou
simplesmente, a explicação de um doente: aquele que vê e que nunca sentiu: e o
porquê de toda a construção.
E é a isso que podemos então extrair o sentido
único da Palavra: uma construção: A Criação
é uma construção.
Existe outra explicação para isso, o amor
aconteceu. Mas se preferiu dizer que foi Deus que Criou.
–O imoral sou eu – assim respondeu Adão a Deus.
A conversa na esquina aconteceu um dia antes. Ninguém sabe ao certo a sua
localização, se foi na terra ou no céu, mas o lugar mais provável, uma vez que
na unidade tudo é probabilidade, foi ter sido no Paraíso, a estrada que divide
o Juízo da Mente, o Logos preferido de Deus*. E Deus teria assim profetizado: Tu não és um animal, Adão, tu pensas que
és, mas não és: quem sabe sou eu, fui eu que te criei: por isso, assim como tu
és, sou eu. Tu és o homem, o animal é aquele que não esconde seu sexo. Tu não
és natural, és divino, aqueles que vivem vestidos. Se tentares ser um animal,
morrerás, porque, na natureza, tudo é perecível. Estar nu é ofertar ao juízo, a
desfrutação: o sexo é a oferta da natureza, por isso, natural é comer sem obter
prazer. Estar nu é prover o estado de insubordinação, é aceitar ser possuído
por aquilo que o possuiu: O homem é aquele que domina a natureza, a possui: Se
não a possuir, serás possuído, serás um imoral, se sentirá nu em minha presença,
por estar se sentindo natural: e por estar se sentindo natural, não estarás
se sentindo como homem, mas como um animal.
Então Adão falou: O imoral, sou eu.
Deus já havia lhe perguntado, ‘Quem te contou
que tu estavas nu?’
E Adão respondeu -a imoralidade.
O sentimento de perda da imortalidade: o homem
deixou de ser deus: e imediatamente achou que havia se separado de Deus: Deus
não estava mais no seu interior: e teve a sensação de haver morrido:
Curiosamente, a morte apareceu. Mais ainda: a natureza havia testemunhado o
nascimento de Deus: a história do princípio original: original da espécie: mais
ainda: o conceito de Espécie: o homo sapiens atribuiu a si mesmo um conceito de
deus: mais ainda: um valor de deus: capaz de atribuir valor a todas as coisas,
dar nome e definição: tudo possui um corpo e tudo possui um fim:
E dessa estranha classificação, a Divina
Criatura se ergue, fica em pé, ereta, correta, firme em seus calcanhares,
atribui a si mesma uma importância de Senhor. Mais ainda, de O Criador. A história
da Criação descreve um momento único: o da Separação: como Deus se separou da
Natureza: e que aquilo que estava nascendo, em meio aquilo que estava morrendo,
era o homem Surgindo, era Deus nascendo, gritando, esbravejando, urrando, caindo
à terra de joelho num gesto compulsivo de arrancar seus próprios olhos, ouvido,
nariz pele e sentidos, chorando baixo, em um autoconvencimento espontâneo: Eu não
sou um animal:
Essa desaceitação
de sua naturalidade, remonta não só o que aconteceu no Paraíso, no Gênesis, na
genética, na história da evolução: a morte do natural. Não existe evolução na
natureza, não existe mutação na natureza, é Deus nascendo e explicando sua própria
Criação: Tu ainda não estás completo, ainda não destruístes todo o natural:
Era o Obelisco nascendo, como um dente: aquilo
fez Deus gemer em parto de dor: deus não sabia ao certo se as suas entranhas
estavam sendo rasgadas por dentro ou estavam sendo rasgadas por fora. O nascimento,
por si só, já indicava o sofrimento: um Sacrifício, aquilo que explicaria a
Ressurreição: praquilo que estava morrendo, era aquilo que estava sendo criado:
O nascimento de Cristo é Deus Ressurgido, como
o obelisco: já pronto e acabado: o conceito de moral.
O que dizer.... Quando repenso a Criação, e
relembro, é que a primeira coisa que se ensina a uma criança é a morte: ‘Tu vai
morrer, menina!’: a melhor forma de obrigação. Acreditar na morte proveu
sistemas, um valor ocupacional indisponível: Não se ocupar com Deus é estar
morrendo. Isso nos faz repensar de como tudo isso começou: Eva não se ocupava
com Deus: é sutil, mas tá lá: Ela não se importava com Deus, ela não se
importava com a Palavra, ela não se importava com o Homem. No Judaísmo as
literaturas são muito rápidas, você tem que prestar atenção.
E qual a consequência disso? Haverá muitas
consequências, porque sequência é o que não falta: Mas a unidade possui uma
sequência padrão. Pra percebe-las, você precisa angular a visão: angular,
porque se trata de ângulo: as escrituras estão dentro de um quadrado, e pra
você se mover entre os lados, você precisa usar um triangulo. Exatamente: a
Bíblia é geométrica. De modo que o homem seria um sacrificado em tentar a
mulher em se importar com ele. Ele diria: “Tu só se importa com a terra”; e ela
diria “Tu só se importa com o céu”; ele diria “Tu não sente nada pelo céu”, e
ela diria “Tu não sente nada pela terra”.
Então Adão procurou Deus novamente, e Deus
proferiu a sentença: a –‘Tu és um homem ou não é? Vai lá e mata a mulher: impõe
os teus sentimentos sobre os dela. Ou viverás no prazer de um homem, ou viverás
no prazer de uma mulher. Tens que escolher onde tu queres viver: no céu ou na
terra’.
A solução deste mistério é a simples explicação
do Adultério: A mulher seria uma adúltera por amar a natureza. *O Judeu não
conseguiu matar a mulher, porque o judaísmo não tinha tal capacidade pra isso.
o sistema operacional precisava ainda de algumas modificações. Nada estrutural,
o céu e a terra já haviam sido criados e seus respectivos objetos também. Mas
havia um porém: não havia ângulo entre os dois. Por isso Cristo apareceu só
depois, Pasmem[!], como um único resultado. Ora, Unidade, o quê que tu queres
com a tua dualidade? Um ângulo, pra dizer que é três. Parecia uma atualização
de sistema, mas na realidade era a solução do Teorema. Como produzir uma
mistura heterogênea, produzindo uma única solução[?], faltava a imagem ser
sentida: e onde era sofrimento, agora virou prazer. À mulher, foi dito”: tu não
vais mais morrer, assina apenas a tua confissão de adultério: aceita que tu és
uma puta, uma serva da terra, e jamais servirá ao céu sem seres vestida, sem
que a tua cabeça seja coberta pelo véu, o véu da submissão, da rendição, da
constatação, de que sem Deus, serás sempre do inimigo: foi o teu castigo, te esqueceu,
no Paraíso? Tá escrito: é só ir lá e interpretar. É a história da traição.
E essa foi a sentença da mulher. Depois de ter
seu coração destruído, e não amar mais ninguém, vai procurar outro alguém, em
outro lugar, um lugar que nunca amaria, e jamais chamaria de lar. Com a
virtuosidade, vem a vaidade: e seus cabelos agora pertencem ao eterno: o amor a
ilusão: uma posição: a mulher se ocupa agora com uma imagem, entendeu a
produtividade e trabalha pro Senhor: não mais como serva, mas como homem, seu
próprio possuidor: consome agora a beleza, a natureza, o status de Divino: que
possui Deus em seu interior, oferta agora seus ganhos e que se tornou um
provedor. O suor da terra explica agora o seu amor: um prazer de estar sozinho,
a liberdade, aquilo que conquistou: a Sociedade atinge agora o seu apogeu: não apenas
seus ganhos sobre os valores naturais, mas também a justificação dos seus
valores morais: a conversão da flor em espinho: a história do sozinho.
A unidade se apresenta agora como um pozinho, e
onde erguerá toda a sua construção.
Deste estratagema nasceu os dois filhos de
Deus: e deles, seus resultados. Um descansado, assexuado, e o outro, tarado,
estuprador. Por ter sido o prazer de Deus implantado, o ser humano virou um
consumidor.
O sexo constitui-se, jurassicamente, naquilo
que separou o céu e a terra. Se constitui, na visão prismática dos doentes,
como um ângulo primordial da mente. Mas o que é o sexo exatamente: O sexo é a
posse de uma imagem. Quem é o seu possuidor? A batalha é travada a nível de
sentimento. Na interpretação de deus, o homem em algum ponto descobriria que
ele não é um ser natural, e isso aconteceria inevitavelmente em sua primeira
excitação. Por isso, Adão não transou com Eva no Paraíso: neste momento, ele se
sentiria um imoral: Estaria sendo angulado entre um homem e um animal.
O
entendimento de Deus, e isso é dizer o
entendimento do Judeu, é que neste momento começaria a via-crúcis do homem
rumo a sua definição.
E a dificuldade está exatamente no ponto onde a
partir daquele ponto ele não poderia mais ter prazer com a mulher, amar aquele
momento: isso seria entendido como o Adultério
pra Deus. E a imposição de se sentir mal consigo mesmo, são a história dos
resultados Bíblicos.
Como seus triângulos são montados, onde o
vórtice é sempre o juízo. Como foram Criados, há convicções de pensamentos que
nunca foram seus, mas de algo estranho: a vontade de Deus: a vontade do Judeu:
Que maldição trouxe à terra essa sentença[!]. Como se a conduta de algo
insustentável que tornou o mundo espiritual pudesse de fato alterar toda a
estrutura do natural.
Por se tratar de uma imagem e de um problema de
difícil compreensão, propus uma história dividida em quatro partes e, dentro de
cada uma, quatro partes: e a conexão de todas essas histórias formando também
quatro partes. Este modelo explicativo é a inversão da linguagem Ex Cathedra, que refaz a interposição ao
natural.
É perceptível ao censo comum que a história
judaica se constitui de elementos fictícios, onde o imaginário propõe um
pequeno tribunal: lá você pode ver o certo e o errado, a sensação de qual o
caminho a ser seguido, frente a determinada situação, não apenas a sua
interpretação, mas a incorporação dos sentimentos também: ao lê-las, você
deveria se sentir assim também, pois, desta forma , você faria a conversão do
natural em virtude. É perceptível que a história de Cristo é uma história de
Purificação, mas a dificuldade maior é perceber que tudo isso e, que a Palavra
de Deus, em si mesma, se trata de fato
de um ângulo sexual, de como a natureza ficou assim entendida e resumida.
Por isso, pro meu entendimento, outras imagens
serão oferecidas: e outra interpretação.
Histórias bem conhecidas, que foram bem contadas, não são histórias de fadas, nem de fabulas, nem de parábolas, nem de talento, nem se trata de uma nova interpretação. Saber o que foi dito e o que foi escrito é muito mais que um compromisso e, conta-las, é uma satisfação, não à natureza, mas ao ser um humano, que as interpretou e entendeu muito bem. Mas de fato, não percebeu o que fez. Não se trata de um novo juízo. Entre católicos e protestantes, entre saduceus e fariseus, de essenos e novatianos, nem do Egito, nem do Império Romano, o que aconteceu no Oriente: mas que aquilo que está escrito não é onipotente: perante a natureza, Deus estará sempre pelado: porque ela conhece bem a origem de seu poder, a origem de seu sofrer e toda a sua determinação. A questão é bem básica: onde estava o prazer, quando tudo aconteceu? E essa é a explicação dos dois Filhos de Deus: e de como a mulher apareceu.
A abertura dessas histórias, compostas de imagens e historicidade, a primeira será Hypatia, a segunda, Cleópatra e Marco Antônio, a terceira, David e Bathsheba, e a quarta, Cain e Eva. Todas elas são intituladas A História que Não Aconteceu, e todas elas possuem o mesmo fluxo racional resultante:
Histórias bem conhecidas, que foram bem contadas, não são histórias de fadas, nem de fabulas, nem de parábolas, nem de talento, nem se trata de uma nova interpretação. Saber o que foi dito e o que foi escrito é muito mais que um compromisso e, conta-las, é uma satisfação, não à natureza, mas ao ser um humano, que as interpretou e entendeu muito bem. Mas de fato, não percebeu o que fez. Não se trata de um novo juízo. Entre católicos e protestantes, entre saduceus e fariseus, de essenos e novatianos, nem do Egito, nem do Império Romano, o que aconteceu no Oriente: mas que aquilo que está escrito não é onipotente: perante a natureza, Deus estará sempre pelado: porque ela conhece bem a origem de seu poder, a origem de seu sofrer e toda a sua determinação. A questão é bem básica: onde estava o prazer, quando tudo aconteceu? E essa é a explicação dos dois Filhos de Deus: e de como a mulher apareceu.
A abertura dessas histórias, compostas de imagens e historicidade, a primeira será Hypatia, a segunda, Cleópatra e Marco Antônio, a terceira, David e Bathsheba, e a quarta, Cain e Eva. Todas elas são intituladas A História que Não Aconteceu, e todas elas possuem o mesmo fluxo racional resultante:
Vontade
– Prazer – Desejo – Sexo:
A Caixa Preta: Os Quatro Ângulos da Razão: Por
elas serem a primordialidade espiritual do processo de conversão, de como o
amor virou virtude.
Essas idéias, elas fazem parte do fechamento
dos dois posts anteriores, sobre o entendimento da mulher e, por analogia, do
homem, e de suas respectivas naturalidades.
Não vim ouvir, eu vim
dizer, tudo que eu vi, na casa do dono.. quero dizer, não vim ouvir, eu vim
dizer tudo ouvi na sala do dono do amor, o teu senhor.
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