The success of the human-corridors is today the only logistic condition for a dialogue, once it vanishes any and every capacity of resistance of Ukraine: it was the key-element in a war-strategy composed by the occident's intelligence, and the only pacific solution, in the latu sensu that it would avoid a disaster even bigger, in the latu sensu of human lives, for both sides, independently of how much this would affect the result, in the demand of the involved ones. The Ukrainian government should have given an answer today to the Russian government, and didn't give, and it's improbable that it gives some: so, I think so those who defends the end of the conflict should charge from the EU/OTAN/US and from Ukraine better explanations than simply accusing Russia of intransigence: because it is unfit, towards the exposed, that Russia has indeed some interest in not solving this matter: é desafiar a logística de qualquer racionalidade possível, é abusar da desinformação [pt].
This was an answer given at Quora Brazil [x]:
'Oi João,
“o inimigo”: Não cabe o entendimento de “inimigo”, por se tratar do
mesmo grupo étnico e cultural, com direitos constitucionais extremamente
relativos: a constituição da Ucrânia é similar a da Rússia, em Garantias
Fundamentais; boa parte da população Ucraniana é Russa, mais ainda, são famílias: Russos têm famílias na Ucrânia e Ucranianos têm
famílias na Rússia. Mais ainda, são vizinhos, dividem quase o mesmo quarto, não
cabendo outro entendimento geopolítico, os laços emocionais são historicamente
bem-conhecidos, e até por isso, uma guerra impossível, que jamais aconteceria
se não houvesse a OTAN/EU/USA.
Em uma entrevista aqui no Brasil, em uma emissora bem conhecida – a Globonews,
a representante informativa da OTAN/EU/USA aqui no Brasil, uma que deve ser
parecida com a sua no seu país, essas, coordenadas pelo vaticano –, um artista
plástico Brasileiro-Ucraniano, Volodymyr Borodin, que se encontra refém na
Ucrânia na mão de ucranianos, com 52 anos, o qual é portador de insuficiência renal
e sem um rim, com a saúde completamente destruída, foi barrado em uma barreira
ucraniana de fronteira, não podendo deixar o país com sua família [mulher e
criança de colo], por ser obrigado a servir o exército ucraniano – milhões nas
mesmas condições, os quais suas vontades não foram humanitariamente respeitadas
–: quando perguntado pelo repórter sobre qual o seu entendimento sobre a relação
entre Russos e Ucranianos, ele respondeu o seguinte: “Russos e Ucranianos se
tratam como irmãos.”
Não é uma luta entre “mulçumanos e cristãos”, nem “Russo contra Alemão”,
ou qualquer grupo relacionável à palavra em questão: não cabe outro entendimento:
não se trata de inimigos: e a guerra jamais aconteceria se Zelensky tivesse
seguido o entendimento de uma passagem Bíblica de Rei Salomão: a mãe que
entregou seu próprio filho, para não vê-lo dividido: como fez Viktor Yanukovich,
em 2014: preferiu entregar o governo, do que ver seu povo destruído, e não exatamente
fugiu – diferente daquele que quis ficar, por pura vaidade, ou, por estar sujeito
às mesmas condições de imposição da OTAN, na condição de supressão, como um
álibi para uma invasão do ocidente.
O governo de Zelensky já não era mais popular, menos de 30%, era improvável
uma reeleição, tamanha a corrupção, a prostituição e o tráfico de mulheres e crianças,
assim como guerras civis que nunca deixaram de existir naquele país, desde que
a OTAN se moveu em seu entendimento de expansão [X].
De modo que, “inimigo” não pode ser tão bem-resumido, não é uma palavra
explicativa para o que está acontecendo: é o que se está discutindo, qual o seu
nexo-causal explicativo, da forma como você explicou o seu entendimento
logístico da invasão, e naquilo que foi perguntado, “por que o corredor humano fracassou
na mesa da negociação?”
O “adversário”, faz mais sentido na lógica dos sentidos, não “o inimigo”: o “inimigo”
faz sentido na lógica do “agressor”, do ódio induzido pela OTAN: Russos-e-Ucranianos
historicamente nunca se trataram assim, nem mesmo na independência, a qual foi
pacífica e tranquila, e assim existiram durante 20 anos, como dois irmãos. Se o
despropósito existiu, e destruiu a amizade, foi porque o ocidente trouxe uma
estranha plantação, porque viu na Ucrânia uma oportunidade de pão, não foram os
Russos que semearam a discórdia nem a separação.
Desde 2014, a história mudou na Ucrânia, então eu cotei uma fonte
confiável, de uma repórter Francesa, presente na região, Anne-Laure Bonnel,
que explica melhor como ‘o inimigo’ apareceu:
“Repórter 1 [inglês] –uma jornalista francesa tem sido criticada for
clamar que residentes na região de Donbas estão sendo alvos do Governo Ucraniano.
Anne-Laure Bonnel veio filmando a área do leste Ucraniano desde 2015 e falou
sobre a experiência dela, ao ar na França.
Anne-Laure Bonnel –divididos e feridos, eu os filmo todos os dias, eu
tiro fotos todos os dias para nos salvar provas, eu não tenho nenhuma mensagem
política para expressar, mas para que você saiba, este conflito foi amplamente
discutido por uma semana, mas ele já perdeu 8 anos e custou a morte de 17 mil
pessoas. As pessoas estão devastadas, todas elas são Ucranianas, e elas estão extremamente
surpresas que a Europa agora está ciente da situação, todo este “shelling”, e
se escondendo e vivendo em porões, artilharias pesadas em todo lugar. Eu estava
filmando isso em 2015, mas eu repito, isso vem acontecendo desde 2014.
Repórter 2 [francês] –desculpe-me interromper, nem todos nós sabemos da
situação tanto quanto você sabe, uma vez que você veio acompanhando isso há tantos
anos. Algo que você disse me surpreendeu: você disse que todas estas pessoas são
Ucranianas, e que o “shelling” também está sendo conduzido por Ucranianos?
Anne-Laure Bonnel –definitivamente. Isso é algo realmente importante, e
de alguma forma, está sendo ignorado. O presidente de Dombas começou a ser mirado
pelo seu próprio governo em 2014. Cidadãos que falam russo se sentem vítimas do
“shelling” do governo de Kiev, é verdade, eu tenho provas, eu posso mostrá-las
assim que eu voltar pra França, eu tenho um documentário completo, é inegável.
Repórter 2 [francês] –mas hoje o “shelling” está sendo conduzido por
Russos ou Ucranianos?
Anne-Laure Bonnel –os Ucranianos estão fazendo “shelling” onde eu estou
agora. O governo Ucraniano bombardeou cidadãos, crianças estão vivendo em porões
por meses, o filme que eu fiz em 2015 tem provas destes crimes contra a
humanidade. Eu tomo responsabilidade pelas minhas palavras, é -[palavra intraduzível]-
de assistir: no outro dia eu estava na escola, e dois professores foram
acertados pela explosão, os corpos deles foram cortados em dois. Eu carreguei
estas fotos no facebook, eu conheci mulheres anciãs que não podiam sair desta
área, os civis estão caindo vítimas de artilharia pesada, “crock rocket
launchers”, eu não sou muito boa com armas, mas eu posso confirmar que aqui em
Donbas e na parte que fala russo regiões residenciais estão sendo atiradas
ainda hoje, ontem o “netst” foi bombardeado.
Repórter 2 [francês] –você acha que estes bombardeios estão sendo
conduzidos pelas autoridades essencialmente ucranianas?
Anne-Laure Bonnel –sim. ”
“O Ministério de Defesa Russo aponta que nenhuma condição para criar
corredores humanitários foi aceito pela parte Ucraniana, que os nacionalistas
ucranianos não estão deixando os civis saírem pelos corredores humanitários, sob
ameaça de violência física; que na noite do dia 6 para 7 de março, enquanto partindo
de Kharkiv em uma direção sudeste a direção de Merefa, uma unidade de
nacionalistas atirou em um “point-blank range” um ônibus de refugiados que haviam
sido organizados com a assistência da AFU, e que aproximadamente 30 civis foram
mortos, incluindo 7 crianças.”[X]
Qual é a estrutura lógica de um pensamento que afirma que os Russos
teriam algum tipo de interesse em matar reféns, no sentido de civis, os quais
eles mesmos após ‘dominar’ solicitaram que saíssem dali? Por que eles não mataram
antes, quando tiveram a oportunidade? Por que se dariam o trabalho de matá-los
em um processo de travessia, de transporte humanitário para fora da localidade,
já dominado, correndo risco de serem flagrados, ou ainda, perderem tempo em deslocamento,
e correndo risco ainda de serem alvo fácil para uma ofensiva de ucranianos
fortemente armados que ainda estariam pela periferia do local durante o
trajeto? Não existem fontes que afirmem maus-tratos humanitários, nem contra o
próprio exército ucraniano nem contra civis, no latu sensu daqueles que não ofereceram
nenhuma resistência: por que eles fariam isso com civis desarmados, além do
mais, quando se trata de seu próprio povo? Em algumas cidades, os Russos
tiveram alta tolerância, em ainda aceitar protestos da própria população local,
protestos estes que eles não aceitaram nem em seu próprio país: e em todos os
vídeos que foram divulgados, os próprios manifestantes russos, aqueles que não estavam
revoltosos, foram apenas encaminhados lado-a-lado com a polícia, e os mais idosos
foram convidados a se retirar do local, não foi registrado traços de violência por
parte do exército russo fardado, nem na ucrânia nem em seu país, diferente do
acontece com frequência aqui em meu país, ou como na França, em que a polícia já
chega atirando ou nocauteando manifestantes. A outra coisa era se os russos
sequer precisariam ter cuidado com os reféns, porque eles simplesmente poderiam
evitar o problema e sair bombardeando tudo, tipo assim, igual a Hiroshima ou
Vietnam, jogar napalm, ou bombardear, como a tropa da OTAN fez na Sérvia[x/x], ou,
na Líbia [x/x]...:
aonde a OTAN foi humanitária algum dia, em suas ofensivas militares, de acordo
com o entendimento do ICC – o Estatuto Romano?
De modo que os Russos não precisavam nem botar em risco seus próprios militares,
era só apertar o botão e sair explodindo: nunca, até o presente momento, se viu
uma invasão de tal magnitude em uma grande cidade, com tão poucas perdas civis,
preocupação COMPROVADAMENTE partindo do exército Russo.
O ocidente argumenta que o “fairplay” Russo é “devido às pressões humanitárias”,
mas isso pelo desentendimento do ‘inimigo’, e não exatamente porque “o russo
está lutando contra o seu próprio povo”, no latu sensu de irmão: não se sabe
quantos no exército ucraniano são de fato não só nacionalistas, mas tropas
disfarçadas da OTAN, ou tropas especiais americanas.
A primeira-ministra da ucrânia, Iryna Vereshchuk, falou que: “Nosso povo
não sairá de Kiev para a Bielorrússia em ordem a voar via aérea para a
Federação Russa”. [X]: e
mesmo tendo recebido quase 300.000 requests de civis pedindo para evacuar a cidade de
Mariupol [X],
até o presente momento, os corredores ainda estão fechados. Uma cidade que tem
400 mil civis.
Isso só de uma cidade, daquilo onde se tem uma documentação, porque não se
sabe o número de requests de fato, se é milhares ou milhões, porque mais de 2
milhões já deixaram o país: qual a explicação para os corredores humanitários,
se “não há vontade de sair”? você tem alguma, de que os ucranianos não foram presos
em seu próprio país? Este é o conceito de liberdade de Zelensky, ou, o da OTAN,
ou mais ainda, o da Democracia? Qual é o nome dessa ideologia?
Não há nada que afirme que a transferência para qualquer localidade seja
algum fator impeditivo de vontade, sobre aquele que está sob uma exaustão, uma
vez que o entendimento de “inimigo” não está afinado com qualquer logística de preocupação: É ilógico e descabível o entendimento de
Zelensky, de que os corredores
humanitários - dos sete postos em disponibilidade, os 5 sendo com procedência para
a Rússia ou Bielorrússia - seriam “um gesto de vaidade de Putin”: parece mais
um gesto de vaidade Zelensky, ou de covardia, em usar sua própria população como
escudo, porque existe um ator, que igualmente, está às voltas com um roteiro
que carrega em mãos, achando que seu filme será a imagem do ocidente. Cadê as
provas de Zelensky, a não ser esses vídeos que ele faz e publica nas mídias
sociais? Como se fosse um herói, um salvador, e sobretudo, se aquilo que ele
acredita e pratica é de fato o amor: se algum dia de fato ele amou a ucrânia, se
algum dia ele foi um Estadista, ou foi apenas um impostor. Penso que isso tudo
será esclarecido, vamos ver se sem os corredores humanos ele vai ficar para
lutar e morrer por aquilo que ele segue e acredita ser ou não o seu personagem,
a imagem que ele criou, um grande ator.
Enquanto escrevo este artigo, vi no noticiário que até as 9hrs [horário
local] de hoje, Kiev deveria dar uma proposta alternativa de um corredor humanitário,
na condição de cessar-fogo: e até o presente momento em que escrevo esta resposta,
Kiev não mandou. Sob um cessar-fogo, a travessia em um corredor humanitário
seria filmada e documentada por órgãos e jornalistas internacionais: então, por que o governo de Zelensky não aceita
fazer um corredor humanitário sob um cessar-fogo? Você tem uma resposta pra
isso? Ela resolve o entendimento da questão, isso esclareceria tudo, independentemente
de qualquer localidade que fosse, porque seria a vontade dos civis,
independentemente das condições: é o direito de ir-e-vir: diferente daquele que
não tem condição nenhuma, está sujeito a lei que foi colocada logo no primeiro
dia da invasão, nos quais homens entre 18 a 60 anos estão proibidos de sair,
sem maiores explicações:
“O serviço de guarda de fronteira do Estado da Ucrânia anunciou na última
quinta-feira que todos os homens de idade entre 18 a 60 anos estão proibidos de
sair do país. Em uma declaração postada no facebook, o serviço de guarda de fronteira
disse que a regra se aplicará pelo período da lei marcial. Não proveu mais
detalhes quanto ao porquê. Muitas pessoas que vem tentando deixar o país desesperaram-se
para encontrar um caminho para a fronteira mais próxima. Alisa Rodionova, 20,
disse que ela está em Kiev com a mãe dela: “Nós não temos transporte para nos
mover para nenhum lugar”, disse ela através do app Telegram. Zelensky impôs a
lei marcial na quinta-feira de manhã, pouco tempo após a invasão Russa da Ucrânia.
Nenhuma data final foi dada” [X].
A partir daí a coisa tomou outro caminho, de uma manobra rápida para uma
“guerra de exaustão”: e até por isso a estratégia passou a ser outra: é
estranho que o entendimento do ocidente não é de covardia, mas de “inteligência”.
Existe um porquê os Russos não querem que os corredores sejam feitos
dentro da própria ucrânia: porque isso não seria exatamente deixar os país, mas
uma forma de migração, onde os residentes continuariam presos dentro do país e
sujeitos a novas travessias, sem mudar sua condição de reféns, e dando ao
governo ucraniano novas garantias, o que não seria uma preocupação daquele que
quer proteger a vida dos civis de fato, mas ao contrário, continuar a fazer dos
civis sua forma de garantia, e isso explica a proibição ucraniana, de os civis não
poderem deixar o país, e não qualquer outro tipo de servidão.
Em um vídeo de Putin, datado de três dias atrás, que está no Youtube,
ele diz o seguinte:
“Putin –e o que é mais, e eles tratam cidadãos em terra até pior, eles estão
se escondendo atrás das nossas costas, usando-os como escudo humano. Olhe para Mariupol,
isso está acontecendo conforme nós falamos, exatamente agora. Eu recebi um
telefonema do governo de Kiev, nossos militares, abrindo corredores para nossos
cidadãos saírem, nossos militares reagiram na hora, nós paramos a hostilidade
imediatamente, então nós estamos apenas absorvendo o que está acontecendo, mas
eles não estão deixando ninguém sair, ninguém é permitido sair. Eles estão se
escondendo atrás das nossas costas usando eles como escudo humano, então, do
que você pode chamar tais pessoas? Neo-nazistas, obviamente”[X].
Sobre o destino Bielorrúsia/Rússia, uma refugiada ucraniana falou o
seguinte:
“Nenhuma forma de sair, todos levam tiros: refugiados dizem que as
forças Ucranianas usam violência contra civis: As forças Ucranianas estão atirando
em civis que tentam sair de Mariupol, disse uma residente que conseguiu escapar
da cidade, para a mídia Russa: “Na direção das forças Ucranianas, não há nenhum
lugar para ir. Todos levam tiros ali”, disse a mulher, “havia até um comboio que
foi evacuado, havia um corredor e ônibus foram evacuados de Volnovakha para
Mariupol. Eles viajaram aproximadamente 10km e tomaram tiros, e é isso”, adicionou
a refugiada. A mulher disse que não experienciou problemas em viajar pelas áreas
controladas pelas forças Russas e da República do Povo de Donetsk: “nós nos
aproximamos deles e dissemos, ‘podemos sair?’, eles disseram, ‘sim’. Nós
dirigimos para Donskoye, onde pegamos algumas coisas. Nós dissemos às avós que
estamos indo, de lá nós fomos para o próximo assentamento, nos foi permitido
passar por todo lugar”, ela indicou.” [X].
Eu penso que o testemunho acima é encerrativo, assim como toda a exposição
logística. Entendo e respeito a sua opinião, mas é apenas uma declaração independente,
isso não é um entendimento imparcial, no latu sensu de um compromisso com a
verdade. Então, se você tiver outro entendimento logístico, eu gostaria que
você fizesse outra exposição.
Eu penso que o corredor-humano é o elementar, praquilo que se quer no
momento: se ele não ocorrer, não é por intransigência Russa, mas ucraniana.
Obrigado por responder,
Abraços.'
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